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A Cautela no E-commerce: As implicações do processo contra a Amazon para outros mercados online

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O litígio enfrentado pela Amazon (NASDAQ:AMZN), sob a alegação da Comissão Federal de Comércio de manter um monopólio ilícito, traz consequências potencialmente impactantes que ultrapassam o próspero setor e operações logísticas da megacorporação de vendas online. Este litígio serve como um guia do que se deve evitar para os varejistas que, inspirados pela Amazon, aventuraram-se em seus próprios mercados virtuais, independentemente do desfecho do caso.

A Amazon também é negociada na B3 através do ticker (BOV:AMZO34).

Empresas como Walmart Inc. e Macy’s Inc (M, MACY34), que replicaram a estratégia de comércio eletrônico da Amazon, apresentaram suas próprias plataformas online, onde vendedores autônomos disputam vendas. No entanto, a Amazon enfrentou complicações com a FTC devido ao suposto exercício abusivo de poder, sendo ao mesmo tempo proprietária, vendedora e entregadora no mercado.

A FTC alega que a Amazon adotou “estratégias anticompetitivas e desleais”, punitivas para com vendedores que ofereciam seus produtos por preços mais baixos em plataformas rivais e rebaixando aqueles que não aderiam aos seus serviços de entrega e publicidade.

A Amazon, por sua vez, argumenta que suas práticas promovem concorrência e inovação no varejo, beneficiando consumidores com preços baixos e entregas rápidas. Contudo, mantém-se como a principal empresa de comércio eletrônico nos EUA, dominando quase 38% do mercado, segundo a Insider Intelligence.

Vendedores na Amazon há tempos denunciam a concorrência desleal para ganhar a “caixa de compra” do site, uma posição privilegiada que os vendedores devem pagar uma taxa mensal para serem elegíveis, além de aumentar suas chances através da contratação dos serviços logísticos da Amazon. Estes serviços, contudo, podem ser onerosos, totalizando quase metade do custo de cada venda.

Empresas de comércio eletrônico, ao invés de limitar as chances de venda dos comerciantes, podem propor incentivos para o uso de seus serviços logísticos, como fez o Walmart (WMT, WALM34), e evitar competir diretamente com os vendedores autônomos, como fez a Madewell Inc. com seu mercado “Labels We Love”, que serve mais como uma plataforma de publicidade para marcas independentes.

O inovador modelo de negócios da Amazon revolucionou o modo de comprar e vender bens e serviços. Contudo, à medida que as empresas adaptam novas práticas, também devem adotar novas regras, o que pode ser o maior erro da Amazon.

Recentemente, em meio a essa fiscalização, a Amazon já começou a alterar suas práticas de negócios, como a parceria com a Shopify Inc (SHOP, S2HO34), mas ainda há mais a ser feito. Mesmo sendo a pioneira do manual de comércio eletrônico, a Amazon não deveria ser a única a ditar as normas.

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