O índice de preços ao produtor de produtos industriais na Alemanha diminuiu 12,6% ano a ano em agosto, após um declínio de 6% em julho, informou o Departamento Federal de Estatística na quarta-feira.

A leitura mais recente, que estava em linha com a previsão de consenso, marca a maior queda anual nos preços ao produtor desde 1949.

Foi o segundo mês consecutivo de declínio. Os preços da energia caíram 31,9%, com os preços da electricidade a afundarem 43,2%. Enquanto isso, os preços dos bens intermediários caíram 4,1%, puxados pelos metais (-10,8%), fertilizantes e nitrogênio (-40,8%) e madeira (-27,2%).

Em sentido inverso, o custo dos bens não duradouros aumentou 6,9%, impulsionado pelos produtos alimentares (7,6%), nomeadamente pelo açúcar (87,2%).

Além disso, os preços dos bens de consumo duráveis ​​subiram 5,2%, por conta de móveis (5,5%) e eletrodomésticos (5,7%); enquanto as de bens de capital aumentaram 5,51%, principalmente máquinas (6,4%) e veículos automotores (4,1%). Excluindo a energia, os preços no produtor cresceram 1,2%.

Numa base mensal, os preços ao produtor alemão subiram 0,3%, contra a previsão consensual de um aumento de 0,2%.