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Bom Dia ADVFN: Mercados sobem no aguardo do Fed e commodities no radar; no Brasil, destaque para o IBC-Br (19/09/2023)

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À medida que se aproxima a decisão sobre a política monetária nos Estados Unidos, as bolsas internacionais negociam em alta nesta terça-feira, com expectativas de que a Reserva Federal mantenha as taxas de juro entre 5,25% e 5,50%. Na zona euro, as leituras finais mostram uma inflação mais fraca. No Brasil, o foco está na divulgação do Índice de Atividade do Banco Central.

O índice final de preços ao consumidor teve uma variação de 0,50% na zona euro em agosto, enquanto as expectativas de consenso eram de um aumento de 0,60% numa base mensal. O núcleo da inflação, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, atingiu 5,30% no mês passado, em linha com as projeções.

Não se espera que os dados da inflação alterem o entendimento de que o Banco Central Europeu (BCE) está a concluir o seu ciclo de aperto monetário, embora a Presidente Christine Lagarde tenha reiterado na semana passada que poderão ocorrer novos aumentos das taxas de juro.

Na Ásia, os mercados fecharam mistos enquanto aguardam decisões de política monetária amanhã nos EUA e na China. A taxa básica de juros de cinco anos é de 4,20% ao ano.

O mercado imobiliário chinês recebeu algum alívio na terça-feira, quando a Country Garden e a Sunac obtiveram a aprovação dos credores para renegociar as suas dívidas.

No caso da Country Garden, os credores concordaram em prorrogar o pagamento de um título onshore final no valor de US$ 500 milhões com cupom de 6,15%. Os problemas da empresa motivaram uma série de medidas de apoio do governo chinês, e ela terá carência de 30 dias para efetuar o pagamento.

A Sunac, por outro lado, garantiu a aprovação do seu plano de reestruturação de dívidas offshore de 9 mil milhões de dólares. No entanto, as ações da empresa caíram mais de 7% depois que ela entrou com pedido de proteção a credores nos EUA.

Nos EUA, os dados mistos de inflação e a recente subida dos preços do petróleo, divulgados na semana passada, não alteraram a expectativa de que a Fed mantenha as taxas de juro no intervalo entre 5,25% e 5,50% na reunião de amanhã.

Para a equipe econômica do ABN Amro, o Fed deverá manter a taxa inalterada amanhã, mesmo com a inflação bem acima da meta de 2%, já que o mercado de trabalho tem mostrado sinais significativos de desaceleração nos últimos meses, amortecendo o crescimento salarial e, consequentemente, reduzindo os riscos ascendentes para as perspectivas de inflação a médio prazo.

Neste cenário, tanto o ABN como o Santander afirmaram em relatórios recentes que a Fed não deverá alterar a taxa até Março de 2024, e uma nova desaceleração no mercado de trabalho, combinada com o declínio da inflação subjacente, levará a Fed a começar a cortar as taxas. no primeiro semestre do próximo ano.

Na agenda de hoje, há destaque para a construção de novas casas para agosto, às 9h30, enquanto o governo realizará um leilão do Tesouro de 20 anos, às 14h. Às 17h30, o American Petroleum Institute (API) divulgará os estoques de petróleo para a semana que termina em 15 de setembro.

No Brasil, o Banco Central divulgará às 9h o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) de julho, com projeção de alta mensal de 0,3%, que serve de base para a estratégia de política monetária.

Amanhã, a expectativa é que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza a taxa Selic em 50 pontos-base, reduzindo a taxa de 13,25% para 12,75% ao ano. A recente melhoria nos dados dos serviços e do retalho aumentou inicialmente as expectativas de um corte maior, mas estas foram rapidamente frustradas, uma vez que alguns indicadores principais ainda mostram sinais de recuperação.

Na política, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse em Nova York, onde acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que o clima no Congresso é favorável à aprovação dos projetos propostos por seu ministério, apesar da resistência dos parlamentares aos aumentos de impostos.

O presidente da Câmara, Artur Lira, que também integra a delegação do presidente Lula, afirmou que a agenda verde está entre as prioridades do Congresso para o segundo semestre, ressaltando que a regulação do mercado de carbono é um tema que deve ser abordado no curto prazo .

O presidente Lula participará da abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), em Nova York, a partir das 10h.

Ontem, o Ibovespa fechou em baixa enquanto os investidores aguardavam decisões do Fed e do Copom. No mercado de câmbio, o dólar fechou em baixa, com foco nas projeções econômicas do Brasil e aguardando decisões sobre taxas de juros.

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