O Morgan Stanley elevou recomendação para a ação da Copel de neutra para compra, ampliando também o seu preço-alvo, de R$ 9 para R$ 12, tendo em vista que, em sua avaliação, investidores ainda estão precificando a companhia elétrica como estatal.
Analistas enxergam uma combinação de fatores de risco que impulsionam a avaliação extremamente baixa, particularmente perspectivas pessimistas para os preços da energia e a consideração dos limites do poder de voto em julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Embora o Morgan tenha uma visibilidade limitada sobre quando tais eventos poderão ser resolvidos, o banco disse ter grande convicção de que as ações estão sendo cotadas em cenários não razoáveis, tendo em vista a capitalização bem-sucedida que permitiu a privatização da elétrica.
O time de análise do Morgan projeta um potencial de redução de custos atraente, de aproximadamente 20% em relação aos níveis de 2023.
Além disso, a Copel (BOV:CPLE6) continua com o processo de venda de ativos não essenciais, o que pode cristalizar valor e reduzir ainda mais a alavancagem. A companhia elétrica planeja vender a Compagás e a Araucária.
Proventos
Com isso, a redução da alavancagem poderá abrir caminho para dividendos potencialmente mais elevados, que atualmente não estão em destaque para o papel. Analistas estimam “dividend yield” de cerca de 3,5% para Copel (payout de 50%).
“A política de dividendos da Copel permite pagamentos extraordinários de dividendos quando a alavancagem for inferior a 2,7 vezes Dívida/Ebitda”, destacam.
Informações Infomoney
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