Na sexta-feira (29), Wall Street recebeu um impulso de otimismo com a Nike Inc (NYSE:NKE), que ultrapassou as expectativas nos resultados do primeiro trimestre fiscal e foram uma agradável surpresa, desencadeando uma onda de otimismo e sinalizando uma trajetória ascendente, apesar dos desafios econômicos existentes.
A Nike também é negociada na B3 através do ticker (BOV:NIKE34).
O lucro por ação demonstrado foi de 94 centavos, superando as expectativas que eram de 75 centavos. A receita, embora elevada, marcou US$ 12,94 bilhões, ligeiramente abaixo das previsões de US$ 12,98 bilhões. Para o trimestre finalizado em 31 de agosto, a empresa declarou um lucro líquido de US$ 1,45 bilhão, ou 94 centavos por ação, em confronto com US$ 1,47 bilhão, ou 93 centavos por ação, no ano anterior.
As vendas experimentaram um incremento, alcançando US$ 12,94 bilhões, aproximadamente 2% acima dos US$ 12,69 bilhões do período correspondente no ano anterior. A arrecadação do trimestre, conforme citado, ficou um pouco abaixo das expectativas dos analistas, conforme informações da LSEG.
A empresa permaneceu firme em suas projeções anuais, antecipando um crescimento de receita em dígito único médio e uma expansão da margem bruta entre 1,4 a 1,6 pontos percentuais.
As vendas na China, um mercado crucial, mostraram um crescimento de 5% e as vendas também prosperaram em outras regiões, com exceção da América do Norte, onde houve uma pequena queda de 2%.
Com todos esses desenvolvimentos, a Nike continua a ser um foco de atenção para os investidores, que estão ansiosos para observar as tendências de recuperação da empresa na China e os possíveis impactos na venda devido à retoma dos pagamentos de empréstimos estudantis.
A aclamada instituição financeira Raymond James reafirmou sua alta classificação de desempenho para a Nike NKE, com um aumento de 6,23%, somando-se a uma série de elogios de analistas quanto ao futuro próspero da líder em calçados e vestuário esportivo.
O analista Rick Patel mencionou em suas notas de pesquisa que a estratégia ‘Direct’ da Nike poderia potencializar o crescimento e a expansão de margens além do exercício financeiro de 2024. Patel, porém, compartilhou alguns insights prudentes sobre a empresa, ressaltando um possível crescimento mais moderado para o ano fiscal de 24, mas com uma significativa expansão de margem, graças à superação de obstáculos temporários e à eficiência aprimorada.
Brian Nagel da Oppenheimer, reforçou a classificação “outperform” da Nike, salientando que a empresa está solidamente fundamentada para sustentar a melhoria das tendências de vendas e margens nos próximos trimestres, desbancando as visões pessimistas do mercado em relação às ações da NKE.
Tom Nikic da Wedbush também destacou o reajustamento positivo da empresa, antecipando uma reaceleração para a segunda metade do ano fiscal, impulsionada pela forte demanda, mesmo com a instabilidade macroeconômica presente, e pelo enfoque em vendas a preço integral.
Na visão de Nikic, a Nike está bem posicionada para capitalizar as robustas tendências de volta às aulas nos Estados Unidos e na China, apresentando níveis de estoque otimizados e prometendo uma recuperação no segundo semestre fiscal.