O JPMorgan Chase & Co (NYSE:JPM) considera a possibilidade de introduzir um token digital baseado em blockchain para melhorar e acelerar as transações e liquidações internacionais. Segundo fontes próximas ao projeto, a infraestrutura necessária para esta inovação já foi amplamente desenvolvida pelo banco. Contudo, sua implementação só ocorrerá após a aprovação dos órgãos reguladores americanos.
O JPMorgan Chase também é negociado na B3 através do ticker (BOV:JPMC34).
Os tokens de depósito, essencialmente, são representações digitais dos depósitos que clientes mantêm com bancos. Graças à tecnologia blockchain, as transações com estes tokens são instantâneas e, potencialmente, mais econômicas. Embora JPMorgan já tenha testado esta modalidade em uma transação no passado, a decisão de avançar depende da aceitação regulatória.
Um porta-voz do banco afirmou que, se houver demanda regulatória, a capacidade atual de blockchain do JPMorgan poderá facilitar a emissão de tokens de depósito de maneira eficaz. O banco tem um histórico em explorar soluções baseadas em blockchain, como o JPM Coin, que permite a movimentação de fundos entre contas de clientes corporativos.
A proposta de token de depósito, entretanto, se distingue do JPM Coin ao oferecer a possibilidade de transferências interbancárias mais simples. Além disso, o token poderia ser utilizado na liquidação de transações com ativos digitais tokenizados.
Inicialmente, o token seria lançado em dólares americanos, mas poderia se expandir para outras moedas, dependendo das aprovações regulatórias. Ao contrário das stablecoins, que mantêm paridade com moedas tradicionais, os tokens de depósito seriam destinados especificamente para o sistema financeiro convencional, atendendo a necessidades como pagamentos e liquidações.
Em um estudo recente, JPMorgan destacou a possibilidade de os tokens de depósito se tornarem uma ferramenta financeira prevalente, assim como os depósitos bancários tradicionais dominam o cenário financeiro atual.