O Ibovespa operava em alta de 0,8%, na casa dos 119 mil pontos, com otimismo com a redução do compulsório dos bancos em 0,25 ponto percentual na China, maior comprador de commodities do mundo e pela melhora do cenário na Europa e nos Estados Unidos.
Com suporte da Vale, com ganho de 4%, e Petrobras, com altas de cerca de quase 2%, e siderúrgicas. Um dos destaques do mercado é Casas Bahia, antiga Via, que caia mais de 21% após o preço na oferta feita pela empresa ontem ter ficado muito abaixo do esperado.
Ainda no mercado doméstico, o fiscal preocupa. Passou ontem à noite na Câmara a tributação das “bets”, uma das apostas do ministro da fazenda para aumentar a arrecadação e cumprir a meta de déficit fiscal zero no ano que vem. Mas especialistas afirmam que o buraco no Orçamento de 2024 está sendo subestimado.
O Banco Central Europeu subiu os juros em 0,25 ponto percentual, surpreendendo o mercado, que esperava manutenção, mas ao mesmo tempo indicou que poderá encerrar o ciclo de alta afirmando que a taxa estava em um nível que mantido por um longo período traria a inflação para a meta de 2,0%.
O mercado se animou com o possível fim das altas e reagiu puxando os preços das ações e derrubando os juros, o que levou a presidente do BCE, Christine Lagarde, a afirmar durante a entrevista após a decisão de juros a afirmar que não era bem assim, e que não se pode dizer que a taxa chegou ao pico.
Nos Estados Unidos, os dados de inflação ao produtor vieram acima do esperado, 0,7% em agosto, maior aumento em 14 meses e acima do 0,4% esperado, mas puxado pelos preços de energia devido à alta do petróleo. O aumento modesto de 0,2% dos custos dos serviços, foco de preocupação do Federal Reserve, o banco central americano, também acalmou os investidores.
A visão de que a alta é pontual, assim como a dos preços ao consumidor do CPI divulgado ontem, reforça a expectativa de que o Fed deve manter os juros em sua reunião da semana que vem. Os índices operavam no campo positivo, Dow Jones sobe 0,4%, o S&P500, 0,3% e o Nasdaq, 0,10%.
O índice do dólar, o DXY, sobe 0,47% com a expectativa de juro estável na Europa. Já o rendimento dos títulos do Tesouro americano sobe ligeiramente, 0,01 ponto para dois anos e 0,03 ponto para dez, também refletindo os dados de vendas no varejo americano acima do esperado em agosto e uma pequena queda nos pedidos de seguro-desemprego, com 220 mil solicitações na semana passada, ante expectativa de 225 mil pedidos.
Destaques
Os papéis da Via (VIIA3), os últimos a sair de leilão, chegaram à mínima de R$ 0,76 (-31,53%) e passam por sucessivos leilões por oscilação máxima permitida. Analistas dizem que o follow-on da companhia, no qual a ação saiu a R$ 0,80, captou menos do que o esperado. A estimativa era de R$ 1 bilhão, mas a oferta movimentou R$ 622,919 milhões. Dessa forma, a tendência é de que o preço se desloque para o valor da precificação. Os papéis chegaram a cair 27,93%, a R$ 0,80.
Os papéis das companhias aéreas estão entre as maiores perdas do Ibovespa, pressionadas pela alta do petróleo, que afeta os custos do setor. A Azul (AZUL4) recuava 3,65% e Gol (GOLL4) caia 2,21%.
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Termômetro B3
Maiores Altas ⬆️
Ação | Variação | Cotação R$ |
BRAP4 | +5,7% | 23,72 |
VALE3 | +4,0% | 70,09 |
CSNA3 | +3,8% | 12,50 |
Maiores Baixas ⬇️
Ação | Variação | Cotação R$ |
VIIA3 | -21,6% | 0,87 |
AZUL4 | -3,5% | 13,21 |
ASAI3 | -2,6% | 12,50 |
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