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Para BBI, se Marfrig elevar fatia para 50% da BRF, pode ser positivo para o preço das ações da companhia

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Desde a semana passada, a Marfrig tem aumentado a sua participação na BRF sendo que, na última segunda-feira (25), informou ter elevado a fatia para 40,05%.

Segundo o comunicado da Marfrig (BOV:MRFG3), o aumento na participação não visa alterar a atual composição do controle ou estrutura administrativa da BRF (BOV:BRFS3), apenas aumentar sua participação acionária na empresa. Além disso, a Marfrig indicou que não celebrou acordos que regulem o direito a voto ou acordo para compra ou venda de ações da BRF.

A Guide Investimentos apontou que o aumento de participação já era esperado. A Marfrig e o fundo árabe Salic foram os maiores compradores de ações da BRF na última oferta de ações, realizada em julho e que levantou R$ 5,4 bilhões.

A casa de análise ressalta que o aumento da participação visa aumentar o poder de controle a Marfrig na BRF, algo que começou em 2021.

Mas até onde esse aumento de participação na companhia pode ir e qual o impacto para as ações?

Para o Bradesco BBI, o o cenário mais provável é que a Marfrig aumente sua participação para 50% na BRF e o Salic para 25% (atualmente, o fundo possui uma fatia de 10,7%), enquanto os minoritários ficariam com 25%.

Os analistas avaliam que a Marfrig pode tentar obter o controle total da BRF, dados dois fatos: (i) a poison pill (pílula do veneno, dispositivo que que impedia qualquer acionista de comprar mais de 33% sem fazer uma oferta por toda a companhia) foi retirada recentemente do estatuto social da BRF; e (ii) há um compromisso assinado pelo novo investidor Salic que limita sua participação na BRF a 25% (dos 11% atuais), sugerindo que a Marfrig se preocupa em ser o maior acionista.

O BBI ainda especula sobre o prazo para que isso ocorra, esperando que a Marfrig provavelmente atinja 50% da BRF nos próximos 12 meses.

A limitação da Salic deter no máximo 25% da BRF pelos próximos sete anos, por um lado, sugere um prazo potencialmente mais longo.

Além disso, a Marfrig enfrenta margens mais baixas no mercado de carne bovina nos Estados Unidos, que podem durar mais um ano, limitando seu fluxo de caixa.

Contudo, os analistas avaliam ser importante considerar que a Marfrig vendeu recentemente R$ 7,5 bilhões em ativos para a Minerva, quantia que poderia financiar o potencial de R$ 1,7 bilhão necessário para atingir a participação de 50% na BRF.

“Estes dois fatos parecem fortes sinais de que o prazo poderá ser curto”, apontam.

Neste cenário, as empresas caminham para uma fusão?

O BBI vê isso como improvável. A Salic investiu recentemente na BRF, não na Marfrig, e não está claro para a equipe de análise que eles queiram aumentar a exposição ao segmento de carne bovina, visto que já são acionistas da Minerva.

“Esse raciocínio também nos faz pensar que uma venda de ativos da Marfrig (por exemplo, carne bovina) para a BRF é improvável. No entanto, potenciais sinergias poderiam ser um possível argumento a favor de uma fusão”, apontam os analistas.

Para os analistas, caso o cenário de a Marfrig atingir 50% da BRF se concretize, isso pode ser positivo para o preço das ações da BRF, visto que a pressão compradora poderá elevar o preço das ações. Para a Marfrig, pode haver alguma cautela dos investidores quanto à alavancagem financeira, embora os especialistas entendam que a empresa tem tomado medidas para permitir um balanço saudável (por exemplo, venda de ativos).

Informações Infomoney

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