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O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou que a Petrobras em capacidade de apresentar estudos “mais sólidos” para sustentar o pedido de licenciamento de perfuração em um bloco situado na Margem Equatorial, que abrange a foz do Rio Amazonas.
O objetivo é verificar a existência de petróleo neste ponto. O Ibama rejeitou o pedido inicial de exploração apresentado pela empresa, citando barreiras logísticas e ambientais. O entendimento foi que a solicitação não continha garantias para atendimentos à fauna em possíveis acidentes com o derramamento de óleo. Também foi destacado, por exemplo, a previsão de impactos da atividade em três terras indígenas em Oiapoque (Amapá).
“O Ibama já emitiu duas licenças naquela região (na Foz). Agora (para o pedido), o Ibama vai querer estudos mais sólidos, e a gente acredita que a Petrobras tem condições de entregar”, disse, segundo O Globo.
“O Ibama vai emitir a licença quando entender que os estudos demonstram a viabilidade”, afirmou durante audiência na Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado, que recebe também a ministra Marina Silva, que voltou a afirmar que a decisão do Ibama de indeferir o pedido da Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) foi baseada em critérios técnicos e será respeitada.
- MME: Silveira volta a cobrar rapidez do Ibama na Margem Equatorial
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, voltou a cobrar mais rapidez do Ibama na análise do pedido da Petrobras para instalar a sonda de perfuração de teste na costa do Amapá para a exploração da chamada Margem Equatorial.
“Na minha avaliação, poderia ter uma maior sensibilidade da direção do Ibama nessa questão”, disse a jornalistas depois de participar da abertura do Brazil Windpower 2023, evento sobre o setor eólico que se inicia hoje em São Paulo.
“Já que há um apontamento claro do próprio presidente da República de que é importante conhecermos os nossos potenciais na Margem Equatorial, eu entendo que isso é um recado explícito e cristalino de que o Ibama deve dar celeridade a esse processo”, disse, segundo o Broadcast.
Informações BDM
