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Reino Unido solicita à Meta medidas de segurança para crianças nas redes sociais

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O Reino Unido fez um apelo à Meta Platforms (NASDAQ:META), empresa-mãe do Facebook e Instagram, para não implementar a criptografia de ponta a ponta nas mensagens diretas dessas plataformas sem medidas de segurança para proteger as crianças contra o abuso sexual, após a aprovação do Projeto de Lei de Segurança Online pelo parlamento.

A Meta Platforms também é negociada na B3 através do ticker (BOV:M1TA34).

A Meta, que já utiliza criptografia de ponta a ponta no WhatsApp, planeja estender essa tecnologia ao Messenger e ao Instagram, argumentando que ela aprimora a segurança e a privacidade.

A ministra do Interior britânica, Suella Braverman, expressou seu apoio à criptografia forte para usuários online, mas enfatizou a necessidade de não comprometer a segurança das crianças. Ela destacou a falta de garantias da Meta em manter suas plataformas protegidas de abusadores e instou a empresa a desenvolver salvaguardas adequadas para acompanhar seus planos de criptografia.

Um porta-voz da Meta afirmou que a maioria dos britânicos já depende de aplicativos que utilizam criptografia para proteção contra hackers e criminosos. A empresa enfatizou seu compromisso com a segurança online e planeja atualizar suas medidas de segurança, incluindo restrições para adultos enviarem mensagens a adolescentes que não seguem e o uso de tecnologia para detectar e combater comportamentos maliciosos.

Enquanto a Lei de Segurança Online aprovada pelo parlamento impõe requisitos rigorosos para proteger crianças de conteúdos nocivos em plataformas de redes sociais, a criptografia de ponta a ponta tornou-se um ponto de controvérsia entre as empresas e o governo no contexto dessa nova lei.

As empresas de mensagens, como o WhatsApp, se opõem a uma disposição que poderia, segundo elas, exigir a quebra da criptografia de ponta a ponta. O governo argumenta que a lei não proíbe a tecnologia, mas requer medidas para prevenir o abuso infantil e, em último caso, o desenvolvimento de tecnologia para escanear mensagens criptografadas, uma questão que as empresas de tecnologia consideram incompatível com a criptografia de ponta a ponta.

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