Um iPhone de um membro de uma ONG em Washington foi invadido através de um software espião desenvolvido pelo Grupo NSO, com sede em Israel. A vulnerabilidade foi identificada na semana passada e prontamente comunicada à Apple (NASDAQ:AAPL), que atuou com agilidade para endereçar o problema, conforme informou John Scott-Railton, do Citizen Lab da Universidade de Toronto.
A Apple também é negociada na B3 através do ticker (BOV:AAPL34).
O ataque, conhecido como “clique zero”, permite que o invasor instale malware sem que a vítima clique em qualquer link, tornando o telefone um dispositivo de monitoramento em tempo real. Esse tipo de invasão foi nomeado pelo Citizen Lab como BLASTPASS e tem a capacidade de afetar iPhones com a última versão do sistema operacional da Apple. A Apple já confirmou a ocorrência.
Embora o Grupo NSO tenha evitado comentar as acusações sem investigações adicionais, o Citizen Lab já havia identificado anteriormente o uso de tais técnicas pela empresa israelense para atacar outras ONGs. A ferramenta do Grupo NSO, Pegasus, também foi ligada à espionagem de personalidades na Armênia.
Diante dos riscos, o Citizen Lab aconselhou indivíduos potencialmente ameaçados a ativar funções de segurança adicionais em seus dispositivos. Enquanto isso, o Grupo NSO continua sob intenso escrutínio global, com investigações revelando seu uso potencialmente indevido em eventos como as eleições parlamentares polonesas de 2019 e em inquéritos policiais em Israel.