Após uma análise dos mercados onde a Vivo opera, o Goldman Sachs concluiu que a empresa está experimentando um aumento na sua participação de mercado, principalmente devido ao desempenho do segmento de fibra. Além disso, o banco observou que a concorrência com fornecedores regionais específicos é relativamente limitada.

O Goldman Sachs reafirmou a sua recomendação de compra para os ativos da Telefônica Brasil, também conhecida como Vivo, mantendo um preço-alvo de R$ 54.

O relatório também destacou que a Receita Média por Usuário (ARPU) da Vivo para a banda larga tem se mantido estável, mesmo com a entrada em áreas de menor ARPU e atividades promocionais. A Vivo tem mencionado a redução das promoções, e à medida que a expansão da cobertura se aproxima da conclusão, o Goldman Sachs prevê que o crescimento do ARPU será impulsionado pelos ajustes anuais, geralmente alinhados com a inflação.

No entanto, o efeito das promoções e da expansão em tendências passadas torna difícil prever o impacto da concorrência nos preços. Portanto, será fundamental acompanhar como o ARPU da Vivo (BOV:VIVT3) evoluirá nos próximos trimestres.

No geral, o Goldman Sachs acredita que essas tendências sustentarão uma melhoria contínua na receita do segmento de telefonia fixa, somando-se ao crescimento acima da inflação no segmento móvel, o que impulsionará o crescimento sustentável do fluxo de caixa e dos lucros da Vivo.

O banco vê potencial para sólidos resultados no curto prazo, o que respalda a sua atual recomendação de compra para as ações da empresa.