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XP espera que Itaú se beneficie do ciclo de afrouxamento monetário, que reduzirá o custo do financiamento

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A XP Investimentos reiterou recomendação de compra para ações do Itaú Unibanco, com novo preço-alvo para o ano 2024 de R$ 35 (ante R$ 34,0 para o final de 2023), com potencial de alta de 32% frente o fechamento de terça-feira (26).

A equipe de análise espera que o banco se beneficie do ciclo de afrouxamento monetário, que reduzirá o custo do financiamento mais rapidamente do que os juros dos empréstimos aos clientes (uma vez que o financiamento é majoritariamente composto por taxas pós e os empréstimos são predominantemente pré).

O time de análise da XP também espera que o Itaú colha os frutos de atividades mais intensas nos mercados de capitais, bem como do início da estabilização da inadimplência (NPL) no país.

Nesse contexto, analistas esperam um maior apetite por crédito impulsionando um crescimento mais forte da carteira de crédito ao longo do segundo semestre de 2023 (2S23). Isto, combinado com um menor custo do crédito e com NPL abaixo da média do Sistema Financeiro Nacional, deverá sustentar a dinâmica positiva dos lucros do Itaú.

A equipe de research da XP ainda pontua que índices de capital saudáveis, deve abrir espaço para uma remuneração (payout) mais alta.

Com isso, a XP mantém uma visão positiva para as perspectivas da empresa, e seu valuation abaixo da média histórica consolida a preferência da casa pelas ações do Itaú no setor.

Itaú Unibanco opera com valuation descontado e nível saudável de rentabilidade

Apesar da sua execução sólida e das perspectivas positivas, o banco está atualmente a negociar a uma avaliação atrativa de 6,8 vezes Preço/Lucro e 1,3 vez Preço/Valor Patrimonial, que está abaixo dos seus múltiplos históricos de 7,9 vezes e 1,6 vez, respectivamente.

Na avaliação da XP, este desconto pode ser exagerado, mesmo quando se leva em conta o potencial fim dos juros sobre capital próprio (JCP) e os riscos associados a um potencial limite nas taxas de juros do rotativo.

Em termos de rentabilidade, mesmo com os acontecimentos adversos dos últimos anos (pandemia e a guerra na Ucrânia), aliados ao aumento da concorrência doméstica na última década, o Itaú (BOV:ITUB3) (BOV:ITUB4) conseguiu manter um nível saudável de rentabilidade, graças à sólida capacidade de execução de sua alta administração, que tem demonstrado capacidade de alcançar maior eficiência e manter o banco como um dos líderes em rentabilidade.

XP espera melhora no segmento de varejo

Segundo relatório, os resultados do Itaú nos últimos dois anos foram impulsionados pelo Atacado. O sólido desempenho no segmento mais do que compensou a falta de crescimento do lucro líquido no segmento de Varejo.

Entre 2017 e 2022, o lucro líquido do segmento de Varejo do Itaú apresentou CAGR (taxa de crescimento anual composta) de -1,2%.

“Isto se deve em grande parte a um CAGR de custo de crédito (+19,7%) significativamente acima do ritmo do CAGR do NII (+7,3%) e em comissões e tarifas (+2,1%). Essa tendência também foi verificada quando comparamos o 1S23 com o 1S22”, explicam analistas.

Apesar do desempenho desanimador no segmento de Varejo, que a XP atribui à maior concorrência das fintechs, o banco está bem posicionado para beneficiar da recuperação cíclica.

A instituição financeira enxerga potencial para uma melhor rentabilidade no segmento de Varejo à medida que o ciclo de afrouxamento monetário avance e os NPLs continuem a melhorar.

Informações Infomoney

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