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A American Express Co (NYSE:AXP) apresentou um desempenho que superou as projeções financeiras do terceiro trimestre, realçando um consumo robusto e indicadores creditícios sólidos.
A American Express Co também é negociada na B3 através do ticker (BOV:AXPB34).
No período analisado, a empresa registrou um lucro líquido de US$ 2,45 bilhões, traduzindo-se em US$ 3,30 por ação. No mesmo trimestre do ano passado, esse valor foi de US$ 1,88 bilhão ou US$ 2,47 por ação. Em contrapartida, especialistas, com dados da FactSet, projetavam ganhos de US$ 2,95 por ação.
Quanto à receita líquida descontadas as despesas com juros, a Amex reportou um aumento, alcançando US$ 15,4 bilhões, em comparação com US$ 13,6 bilhões no ano anterior. Esta marca representou o sexto trimestre seguido com receitas recordes, conforme informado pela companhia. Tal valor de receita está em linha com as expectativas da FactSet.
Em relação ao volume total processado, houve um crescimento de 7%, atingindo US$ 420,2 bilhões. A companhia enfatizou um aumento significativo no setor de viagens e entretenimento, que teve um incremento de 13%, impulsionado pelo interesse contínuo dos consumidores em refeições fora de casa. Notavelmente, os gastos em restaurantes se destacaram como um dos segmentos de maior crescimento.
O CEO Stephen Squeri comentou: “Os esforços e investimentos na melhoria das nossas ofertas estão ampliando a presença da marca entre diferentes gerações. Notadamente, os consumidores das gerações Millennial e Gen Z representam o segmento de mais rápido crescimento”. Ele também mencionou que o consumo desse público nos EUA cresceu 18% no último trimestre.
Sobre a provisão para perdas creditícias, a American Express relatou um aumento de US$ 778 milhões para US$ 1,2 bilhão, ocasionado principalmente por baixas contábeis maiores. No entanto, isso foi parcialmente atenuado por um menor acréscimo nas reservas líquidas no recente trimestre. A firma destacou a solidez das suas métricas de crédito, visto que as taxas relacionadas estão abaixo dos padrões antes da pandemia.
Finalizando, Squeri acrescentou: “Estamos confiantes em nossa trajetória, visando cumprir nossos objetivos de crescimento a longo prazo até 2024 e posteriormente, dentro de um cenário econômico estável.”
