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Boletim Semanal: Conflito no Oriente Médio, juros no exterior, balanços aqui e no exterior e pauta econômica no Congresso

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Com a intensificação do conflito no Oriente Médio, as incertezas sobre o futuro dos preços do petróleo aumentaram, podendo impactar a inflação global e forçar a manutenção de políticas monetárias mais austeras.

Ainda que não se conte, ao menos por ora, com nova elevação dos juros americanos neste ano, o mercado, principalmente as bolsas de valores, sentiram o impacto destas dúvidas.

No Brasil não foi diferente. O Ibovespa registrava desvalorização semanal de cerca de 3% às 14h da sexta, 20, atingindo a marca de 112.225 pontos. O dólar comercial tinha perda acumulada de 1%, na casa de R$ 5,0381. Já os Dls para janeiro de 2027 avançaram de 10,995% ao ano na abertura da semana para 11,190% no meio da tarde da sexta, acompanhando a performance dos treasuries americanos.

A semana foi marcada por inúmeras declarações de membros do banco central americano, o Fed, incluindo o seu presidente, Jerome Powell. Apesar da instabilidade dos mercados durante as declarações de Powell, a semana se encerra com a convicção de que as taxas americanas serão mantidas, mesmo com o fator guerra no radar.

Internamente, o cenário é mais tranquilo. Em recentes eventos, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, desmentiu o boato que abalou o mercado na primeira quinzena do mês de que teria indicado que o ritmo de corte da Selic estaria mais para 0,25 ponto percentual do que 0,75 ponto. O dirigente deixou claro que reduções de 0,50 ponto são mais prováveis nos próximos encontros do Copom.

Além do conflito no Oriente Médio e nas sinalizações sobre os juros no exterior, merecem atenção nos próximos dias a evolução da empacada pauta econômica no Congresso e o início da temporada de balanços do terceiro trimestre no Brasil.

A agenda doméstica de indicadores e eventos está bem mais esvaziada. Na segunda, atenções voltadas para o Boletim Focus, com as estimativas do mercado financeiro.

Os agentes aguardam as previsões para a inflação, principalmente, após o corte anunciado no litro da gasolina pela Petrobras. Destaque ainda para o IPCA-15 de outubro, que será divulgado na quinta. Na sexta, atenções para o resultado do Tesouro em setembro.

Política

As atenções dos investidores brasileiros no campo da política seguem voltadas para a pauta econômica e sua tramitação no Congresso. Após mais um adiamento, o Projeto de Lei que impõe a taxação aos fundos exclusivos e offshores deve ser finalmente votado, com o retorno do presidente da Câmara, Arthur Lira, de viagem Ásia.

Com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda em recuperação e atuando mais no campo internacional, tentando encabeçar negociações na ONU para uma solução no conflito no Oriente Médio, a articulação política ficou em segundo plano. O mercado mostra preocupação com as fontes de receita do governo para garantir as metas fiscais e vê o prazo de votação de importantes questões, como a Reforma Tributária, se esgotar.

Em relação à reforma tributária, o grupo de trabalho apresentou na quinta (19) suas conclusões em reunião na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). As sugestões elaboradas pelo grupo foram entregues ao relator da PEC, senador Eduardo Braga (MDB-AM). Senadores afirmaram que o atual modelo, além de injusto, não deixa o Brasil se desenvolver. O grupo foi coordenado pelo senador Efraim Filho (União-PB). As mudanças votadas no Senado ainda terão que passar pela Câmara dos Deputados.

Um entrave para o avanço da pauta econômica no Congresso é a disputa de poder entre Legislativo e Judiciário. O Plenário discutiu, em sessão de debates temáticos, a PEC 08/2021, que restringe pedidos de vista monocráticos no STF. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco defendeu a importância de um amplo debate com a sociedade antes da votação, em função da importância da proposta. Pacheco avalia colocar em votação a proposta na próxima semana.

Internacional

As notícias do conflito entre Israel e Hamas dominaram o noticiário. Embora os mercados tenham variado seu comportamento entre altas e baixas, os analistas ainda não têm certeza até que ponto a tensão poderá afetar as ações e o petróleo.

O presidente do FED, Jerome Powell, falou em um evento em Nova York e suas declarações foram ambíguas a respeito da decisão do banco sobre a taxa de juros a reunião dos membros do FOMC será nos dias 31 de outubro e 1 de novembro. Nesta semana, inclusive, muitos dirigentes do Fed participaram de eventos e deram declarações, e em quase todos os casos, a ideia é de que a inflação ainda está alta e há muito a ser feito pelo banco. Já na próxima, por ser anterior à reunião, os Feds entram em período de silêncio.

Do lado da Ásia, a China trouxe alguns dados mais positivos. PIB, vendas no varejo e produção industrial vieram melhores do que as previsões dos analistas, o que pode indicar um começo de recuperação econômica embora ainda seja cedo para ter certeza de alguma tendência nesse sentido.

Falando em China, o PBOC manteve suas taxas de juros em 3,45% (a de um ano, a principal do banco) e em 4,2% a de cinco anos. Os analistas acreditam que o país não se preocupa, pelo menos no curto e médio prazo, com uma retração econômica, e podem manter os juros nestes patamares.

Na semana que começa, teremos as leituras preliminares dos PMIs de outubro da Alemanha, zona do euro, Reino Unido, Japão e Estados Unidos. Falando nos norte-americanos, o país vai divulgar o índice de atividade do Fed Chicago, o S&P Case-Shiller de preços de imóveis, as vendas de imóveis novos, os estoques de petróleo, pedidos de seguro-desemprego, pedidos de bens duráveis, a leitura preliminar do PIB do terceiro trimestre, vendas pendentes de imóveis, o índice PCE e as rendas e gastos pessoais, e o Michigan/Reuters de confiança do consumidor.

Na zona do euro, o BCE divulga a nova política monetária e se o banco vai aumentar os juros ou mantê-los. Além disso, tem os índices de confiança do consumidor e a base monetária. A Alemanha publica o índice Gfk de confiança do consumidor, e o IFO de confiança do empresário. O Reino Unido publicará a taxa de desemprego. O Japão divulga o índice de indicadores antecedentes.

A AlE publica o World Energy Outlook (WEO), que traz um panorama sobre o mercado de demanda e oferta de energia. Além disso, à meia-noite do domingo, 29 de outubro, acaba o horário de verão na Europa.

A temporada de balanços continua a todo o vapor. Teremos os ganhos de WH Group, Anglo American, Stora Enso, UPM, TotalEnergies, Volkswagen, Bunge, Equinor, Coca-Cola, Verizon, General Eletric, Dow, 3M, General Motors, Visa, Microsoft, Alphabet, IBM, Boeing, Meta, International Paper, Amazon, Intel, Mastercard, Ford, Merck, US Steel, Chevron e Exxon Mobil.

Empresas

O principal destaque da próxima semana (23-27 de outubro) será o início da temporada de balanços do terceiro trimestre de 2023 (3T23). Entre as empresas que compõem o índice Ibovespa, as primeiras a apresentar os seus relatórios de desempenho financeiro serão: Klabin, Santander, Weg, na quarta-feira (25); Gol, Hypera, Multiplan, Suzano e Vale (26); e Usiminas (27). A Petrobras divulgará o seu relatório de produção e vendas do 3T23 na quinta-feira (26).
Fora do principal índice da B3, os destaques serão as companhias em recuperação judicial, Americanas (31), Oi
(8/11).

Na agenda de eventos, na quarta (25), a ANFIDC (Associação Nacional dos Participantes em Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios) realiza em São Paulo o Encontro Nacional ANFIDC, para debater o mercado de FIDCs (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios), principalmente agora, com a nova regulamentação para os fundos de investimentos. A ideia geral do evento é informar ao mercado das tendências do segmento dos FIDC Multicedentes e Multissacados, ampliar o conhecimento e entendimento sobre o setor e divulgar a indústria. Mais informações: www.6encontroanfidc.com.br

Na sexta (27), a partir das 8h30, a Suzano realiza o seu encontro anual com investidores “Suzano Investor Day”, em formato híbrido, em São Paulo (SP).
Entre os indicadores corporativos previstos, na terça-feira (24), a World Steel Association (WSA) apresentará os dados da produção mundial de aço do mês de setembro.

Por aqui, também serão divulgados os dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), na quinta-feira (26) e do Instituto Aço Brasil.

Com informações da CMA

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