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Bom Dia ADVFN: Mercados sobem antes do Payroll e com Juros e Commodities no Radar (06/10/2023)

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Nesta sexta-feira, as bolsas internacionais estão operando em território positivo, em antecipação ao dia mais esperado da semana, quando serão divulgados os números do Payroll, que devem fornecer uma visão mais clara do mercado de trabalho nos Estados Unidos. Além disso, os investidores estão atentos às movimentações nos títulos do Tesouro (Treasuries) e à evolução dos preços do petróleo. No Brasil, destaca-se o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de setembro.

Leituras recentes dos dados de emprego nos EUA, como o relatório ADP de setembro, que ficou muito aquém das expectativas, e o Job Openings and Labor Turnover Survey (Jolts), que superou as previsões, criaram volatilidade nos juros americanos nos últimos dias. Portanto, o Payroll deve fornecer mais clareza. A expectativa é de uma criação líquida de 170 mil empregos em setembro, em comparação com as 187 mil vagas abertas em agosto. As projeções variam de 90 mil a 256 mil postos de trabalho no período.

Se o resultado confirmar ou superar o consenso, será interpretado como um sinal de que a economia dos EUA permanece resiliente, apesar das medidas de aperto monetário agressivas do Federal Reserve e das declarações firmes do presidente do banco central, Jerome Powell, sobre a possibilidade de aumentar as taxas de juros novamente, se necessário.

Na Alemanha, as encomendas à indústria tiveram um aumento de 3,9% em agosto, superando as expectativas de 1,8%. Isso representa um alívio para a maior economia da Europa, após uma queda de 11,7% registrada em julho.

No Reino Unido, o índice de preços imobiliários Halifax melhorou em setembro em comparação com agosto, mesmo com uma queda de 0,4%, após uma queda de 1,9% em agosto.

Na Ásia, com o último dia de feriado na China, as bolsas de Hong Kong e do Japão encerraram sem uma direção clara, refletindo a cautela dos investidores antes do relatório do Payroll nos EUA, bem como outros dados no Japão.

Nos EUA, o Payroll de setembro foi divulgado às 9h30, e seu impacto poderá impulsionar a alta dos títulos do Tesouro de 10 anos, superando os níveis vistos em décadas. Alternativamente, resultados mais fracos podem proporcionar algum alívio, incluindo a possibilidade de uma política monetária menos restritiva por parte do Federal Reserve.

Às 13h, está previsto um discurso do governador do Federal Reserve, Christopher Waller, que pode oferecer insights sobre os próximos passos da política monetária, especialmente após a divulgação do Payroll.

Para encerrar o dia, a Baker Hughes divulgará, às 14h, a contagem de sondas de petróleo da semana anterior, e às 16h, serão divulgados os números do crédito ao consumidor, com uma estimativa de US$11,7 bilhões.

No Brasil, com uma agenda econômica fraca, o destaque fica por conta da divulgação do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que tem como objetivo acompanhar a evolução dos preços desde a produção até os bens e serviços que chegam ao consumidor final.

Na esfera política, o governo brasileiro espera votações importantes na Câmara e no Senado ainda em outubro para aumentar a arrecadação, incluindo o projeto que taxa offshores e fundos exclusivos na Câmara, adiado para o dia 24. No Senado, a Reforma Tributária, de acordo com o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, deve ser votada até o final do mês, juntamente com outras pautas de interesse relacionadas à transição energética e sustentabilidade fiscal.

No dia anterior, o Ibovespa encerrou em queda, refletindo a cautela dos investidores à espera do Payroll. No mercado de câmbio, o dólar fechou em alta, influenciado pela queda nos preços das commodities.

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