“Uma fortaleza, com um valuation atraente demais para ser ignorado? Compre!” Com essa visão, o Bradesco BBI elevou a recomendação para as ações do Banco do Brasil (BBAS3) de neutro para outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra). O preço-alvo também foi elevado, de R$ 48 para R$ 60, com um potencial de alta de 28% em relação ao fechamento da véspera.
“Atualizamos a recomendação com base em seu valuation atraente, crescimento adequado dos lucros e ROE acima dos pares, que é apoiado pela entrega de um rendimento de dividendos atraente, acima de outros bancos de grande capitalização”, apontam a equipe de analistas do banco.
O BBI aponta que a ação BBAS3 está sendo negociada com descontos de 16% e 39% em relação aos seus níveis históricos de múltiplos P/VPA (preço sobre valor patrimonial por ação) e P/L (preço sobre lucro), enquanto o crescimento de seus lucros está em cerca de 10% e o ROE (Retorno sobre patrimônio líquido) entre 20 e 21% (acima do custo de capital de 16,6%).
Enquanto isso, o Banco do Brasil tem uma base de capital superior, com CET (que compara o capital de um banco com seus ativos ponderados pelo risco) de 12,2%, o que lhe permite pagar 40% dos dividendos e oferecer um rendimento de 10%, citam os analistas.
Assim, também elevaram as suas estimativas de lucro líquido em 7% e 11% para 2024 e 2025, respectivamente, impulsionadas principalmente por uma melhor receita líquida de juros em um crescimento mais rápido. “Por fim, aumentamos nossa estimativa de payout [proporção do dividendo em relação ao lucro] de 30% para 40%”, o que resultou na elevação de um preço-alvo.
Papéis do Banco do Brasil ampliam os ganhos, na liderança entre as maiores altas do Ibovespa, avançando, 4,03%, a R$ 48,83.
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