A Honeywell (NASDAQ:HON) antecipa que o apetite mundial por novos jatos executivos continuará robusto ao longo dos próximos dez anos. A estimativa da companhia é que aproximadamente 8.500 novas aeronaves sejam entregues até 2033.

A Honeywell também é negociada na B3 através do ticker (BOV:HONB34).

Mesmo que essa projeção alinhe-se com o prognóstico decenal divulgado pela Honeywell no ano anterior, o valor total das aeronaves a serem entregues sofreu um acréscimo de US$ 4 bilhões, atingindo US$ 278 bilhões, conforme apresentado no relatório anual Global Business Aviation Outlook da empresa.

Posterior à pandemia da Covid-19, a aviação particular presenciou uma ascensão no ingresso de novos usuários e adquirentes, uma vez que a elite buscou maior autonomia nas suas jornadas aéreas.

Contudo, a atividade aérea mundial está projetada para reduzir em 4% neste ano, em comparação com 2022, afetada por aspectos como inflação e a retomada dos voos comerciais em rotas estratégicas.

No entanto, a Honeywell estima que os voos em 2023 superarão em ao menos 10% os números registrados em 2019. A empresa é fornecedora de motores para renomados fabricantes de jatos particulares, como a Bombardier e a Gulfstream, pertencente à General Dynamics.

A expectativa é que o volume de voos atinja uma estabilização em 2024, experimentando crescimento no ano subsequente. Tal recuperação é impulsionada pela proliferação das ofertas públicas iniciais, pelo crescimento dos ganhos corporativos e pelo declínio dos índices inflacionários.

A Honeywell ainda projeta que as entregas de novos jatos em 2024 superem em 10% as deste ano, e que os investimentos em aviação particular cresçam em torno de 13%.

Heath Patrick, presidente de pós-venda da Honeywell Aerospace nas Américas, enfatiza: “Estamos presenciando uma ascensão no setor. As operadoras estão apostando no futuro, planejando ampliar suas frotas a um ritmo jamais visto na última década.”

Adicionalmente, o incremento de novos participantes na aviação executiva deverá impulsionar a demanda em mais 500 aeronaves e resultar em um aumento de 6% nos voos durante a próxima década.