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DIs saltam com Treasuries e empregos acima do consenso nos EUA

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O dólar voltou a ultrapassar os R$5,15 nesta terça-feira, o que não acontecia há mais de seis meses. As taxas de contratos dos juros futuros também tiveram fortes altas, em sessão marcada por pressão externa. O movimento ocorreu devido às expectativas de alta de juros nos Estados Unidos, o que deve prolongar acima do esperado o aperto monetário no país.

Ao fim da sessão, o dólar subiu 1,74% ante o real, a R$5,1559, na maior alta percentual da moeda americana em dois meses no Brasil, desde 3 de agosto. O patamar dos R$5,15 não era rompido desde 30 de março.

Mais cedo, o Job Openings and Labor Turnover Survey (Jolts) registrou a abertura de 9,61 milhões de vagas de emprego nos EUA em agosto, acima do consenso de 8,80 milhões. Os dados reforçaram a resiliência do mercado de trabalho americano e os receios de que a economia aquecida gere ainda mais inflação no país. As expectativas de mais uma alta de juros por lá se tornaram mais fortes após a divulgação do relatório, aumentando a aversão global ao risco.

“As negociações foram novamente impactadas pelo exterior, com a divulgação do Jolts dando mais força ao rendimento dos juros longos nos EUA, cenário que corrobora com uma possível nova alta dos juros pelo Fed ainda neste ano. Isso impacta nossa curva por aqui”, afirmou o diretor de câmbio da Correparti, Jefferson Rugik.

Com a expectativa de juros mais altos na economia mais segura do mundo, a procura por dólar aumenta. Além disso, os temores de crescimento econômico global abaixo do esperado, principalmente em razão de efeitos do aperto monetário, alimentam a busca por proteção dos investidores.

“Nesta semana, são aguardados ainda o relatório de empregos da ADP, amanhã, e o Payroll, na sexta-feira, indicadores que podem ajustar as expectativas de mercado em relação à trajetória dos juros”, disse o head e câmbio da B&T Diego Costa.

O rendimento das Treasuries americanas de dez anos e de 30 anos subiam mais de dez pontos-base, por volta das 17h, a 4,800% e 4,933%, respectivamente, ambos no maior patamar desde 2007.

No Brasil, os DIs com vencimentos em jan/25 subiram 11,0 pontos-base, a 11,14%, enquanto os vértices para jan/27 e jan/31 avançaram 22,0 pbs e 24,0 pbs, respectivamente, a 11,26% e 11,99%.

Avanço dos juros futuros prejudica desempenho de varejistas

O avanço dos juros futuros prejudica o desempenho de varejistas na sessão desta 3ªF. Na liderança entre as maiores perdas do Ibovespa, Magazine Luiza (MGLU3) recuava, há pouco, 6,97%, a R$ 1,87, operando pela primeira vez abaixo de R$ 2,00.

Segundo o Broadcast, de ontem para hoje, a companhia perdeu quase R$ 1 bilhão em valor de mercado. Além do receio de que a taxa de juros elevada freio o consumo, analistas avaliam que ainda afetam o segmento de varejo a expectativa de que a Selic não caia tanto, impactando negativamente os resultados financeiros, e o medo de que a antecipação de recebíveis seja realizada com maior taxa de desconto, resultando em um valor presente menor para o caixa das empresas.

Também figuram o ranking negativo do índice Grupo Casas Bahia (BHIA3), com -6,35% (R$ 0,59) e Petz (PETZ), com -5,65% (R$ 4,34). Assaí (ASAI3) baixava 4,00%, a R$ 11,52.

 

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