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Dólar e DIs recuam em ajuste, com decisão sobre juros no Japão e "Super Quarta" no radar

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O dólar e as taxas de contratos dos juros futuros operavam em queda na abertura desta terça-feira, um dia antes das decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos. O movimento ocorre em correção às altas nas duas sessões anteriores, enquanto investidores digerem as novas flexibilizações do Banco do Japão, que busca reverter sua política de juros ultra baixos.

Por volta das 9h25, o dólar à vista caía 0,60%, a R$5,0171, e o dólar futuro recuava 0,62%, a R$5,035

A moeda americana tinha desempenho misto perante seus pares, com leve viés de baixa. Em uma cesta de 23 divisas acompanhada pela Mover, o dólar cedia diante de 11. O real se recuperava do tombo da véspera e surfava na onda de menor aversão ao risco que beneficiava moedas emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano.

O Banco do Japão anunciou nesta madrugada que manteve as taxas de juros inalteradas negativas em 0,1%, mas deu mais um passo no objetivo de normalização monetária. A instituição flexibilizou o limite de 1% sobre o rendimento dos títulos de dez anos, que havia estabelecido há apenas três meses, para permitir que os custos dos empréstimos de longo prazo aumentassem mais.

O presidente do BoJ, Kazuo Ueda, já sinalizou que pretende encerrar a política de juros negativos, mas, em uma realidade diferente da do resto do mundo, depende de um crescimento sustentável da inflação acima da meta de 2%. O conselho do banco central japonês revisou suas expectativas e apontou que o cenário está próximo, ressaltando que as condições para o fim da política monetária de juros negativos estão indo de acordo com o planejado.

Após a decisão do BoJ, que afeta negociações em moedas no mundo todo, investidores passam a focar as atenções nas decisões do Banco Central do Brasil e do Federal Reserve. Segundo o TC Consenso, o mercado espera que o BC corte a Selic em 50 pontos-base, a 12,25%, enquanto a expectativa sobre o Fed é de manutenção do alvo entre 5,25% e 5,50%.

Nesta manhã, os DIs recuavam em correção após duas disparadas consecutivas, propiciadas após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, alimentarem os temores de um não cumprimento da meta fiscal no próximo ano.

Os DIs com vencimentos em jan/25 e jan/27 caíam 6,0 pbs, a 11,09 e 11,16%, respectivamente. Já o vértice para jan/31 tinha queda de 7,0 pbs, a 11,74%.

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