A moeda comum europeia EUR=EBS subia ligeiramente e estava pouco acima de uma mínima em dez meses de terça-feira, de 1,0448, mas acumulava um declínio semanal de 0,2%, tornando a atual série de perdas semanais a mais longa desde o seu lançamento, em 1999.

Os movimentos do euro frente ao dólar eram em grande parte direcionados pelo dólar, cujo índice frente a seis pares fortes está caminhando para a 12ª semana consecutiva de ganhos.

A última vez que esse marco foi registrado foi em 2014.

A força do dólar era sustentada por uma rápida liquidação dos títulos do governo dos EUA, que levou os rendimentos a máximas de vários anos.

Algumas moedas conseguiram uma trégua no meio desta semana, quando os preços dos títulos se estabilizaram, mas dados de criação de empregos não agrícolas nos EUA, previstos para as 9h30 (de Brasília) desta sexta-feira, podem mudar isso.

“A pausa na venda de títulos está dando algum espaço para a recuperação da maioria das moedas em relação ao dólar. No entanto, as folhas de pagamento dos EUA de hoje são o grande evento da semana e uma leitura forte poderia facilmente colocar os mercados de volta em uma trajetória de baixa e reacender a compra agressiva do dólar”, disse Francesco Pesole, estrategista de câmbio do ING.

O índice do dólar =USD –que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas– caía 0,08%, a 106,280.

O euro EUR= tinha alta de 0,11%, a 1,0560 dólar, que ao mesmo tempo avançava 0,34%, a 149,00 ienes JPY=.

A libra GBP= apreciava 0,20%, a 1,2214 dólar, que por sua vez perdia 0,04%, a 0,9117 franco suíço CHF=.

O dólar australiano AUD=, muitas vezes tido como uma “proxy” de demanda por risco, desvalorizava-se 0,09%, a 0,6363 dólar norte-americano.