ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for pro Negocie como um profissional: Aproveite discussões em tempo real e ideias que movimentam o mercado para superar a concorrência.
PIB

FMI: Projeção de alta do PIB do Brasil sobe de 2,1% para 3,1% em 2023

LinkedIn

A economia do Brasil deve crescer mais do que o previsto este ano impulsionado pelo otimismo no setor agropecuário e pelos serviços resilientes no primeiro semestre de 2023, informou o Fundo Monetário Internacional (FMI) em seu relatório trimestral.

Segundo as novas projeções do FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve avançar 3,1% este ano, acima do avanço de 2,1% do relatório anterior em julho, e ainda maior do que a previsão de 1,0% em abril. Para 2024, a estimativa de crescimento subiu de 1,2% para 1,5%.

De acordo com o relatório do FMI, a revisão para cima para 2023 desde julho reflete um crescimento mais forte do que o esperado no Brasil, além de um consumo que também se manteve forte, apoiado por estímulos fiscais.

As aspirações do Brasil na política monetária estão consistentes com a convergência da inflação dentro do horizonte relevante, diz o relatório.

Segundo o FMI, também deu impulso à economia brasileira a recente decisão do Conselho Monetário Nacional de adotar uma meta contínua de inflação de 3% em vez de um ano-calendário a partir de 2025.

É um exemplo concreto de melhoria na eficácia operacional e estratégia de comunicação, auxiliando na redução da incerteza e no aprimoramento da eficácia da política monetária, diz o relatório do FMI.

Projeção de alta do PIB dos EUA sobe de 1,8% para 2,1% em 2023

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos para este e o próximo ano, com os norte-americanos sendo um dos poucos no mundo a superarem o crescimento feito na pandemia.

De acordo com o relatório trimestral do órgão, os Estados Unidos devem crescer 2,1% em 2023, uma revisão para cima de 0,3 ponto percentual (pp) em relação à previsão de julho, e 1,5% em 2024, alta de 0,5 pp na mesma base de comparação.

Para o FMI, o mercado de trabalho resiliente do país vem gerando gastos ao consumidor sólidos, contribuindo para um crescimento acima do esperado anteriormente.

“No entanto, com o abrandamento do crescimento salarial, o esgotamento das poupanças acumuladas durante a pandemia e a manutenção da política monetária restritiva pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), espera-se que o crescimento desacelere em no segundo semestre de 2023 e em 2024” sinaliza o relatório.

O FMI espera que a taxa de desemprego aumente de 3,6% no segundo trimestre de 2023 para um pico de 4,0% no último trimestre de 2024.

“Este seria um pico mais baixo do que o anteriormente projetado (5,2% em abril e 5,6% em outubro de 2022). consistente com uma aterrissagem mais suave”, concluem.

ÁSIA

Projeção de alta do PIB da China cai de 5,2% para 5% em 2023

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China neste e no próximo ano, citando a crise no setor imobiliário como responsável pela queda na confiança no país.

De acordo com o relatório trimestral do órgão, a China deve crescer 5,0% em 2023, uma revisão para baixo de 0,2 ponto percentual (pp) em relação à previsão de julho, e 4,2% em 2024, baixa de 0,3 pp na mesma base de comparação.

“A crise do setor imobiliário no país lidera os fatores que dificultam o crescimento no país”, explica o FMI, acrescentando que os problemas de liquidez das grandes imobiliárias devem se alastrar para os outros setores mesmo com as medidas do governo para impedir isso.

“As construtoras enfrentam graves restrições de financiamento, impedinda-os de concluir as casas prévendidas”, afirma o relatório. O investimento imobiliário e os preços da habitação continuam a diminuir, pressionando as receitas dos governos locais e ameaçando as já frágeis finanças públicas”.

Isso, somado ao mercado de trabalho mais fraco, pesam sobre o consumo. “A produção industrial, o investimento empresarial e as exportações também estão enfraquecendo”, concluem.

Projeção de alta do PIB do Japão sobe de 1,4% para 2,0% em 2023

A economia do Japão deve crescer mais do que o previsto este ano uma vez que a demanda reprimida do país asiático e outras políticas darão impulso à atividade econômica até o fim do ano, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Segundo as novas projeções do FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) japonês deve avançar 2,0% este ano, acima do avanço de 1,4% do relatório anterior. Para 2024, a estimativa de crescimento se manteve em 1,0%. Em 2022, o PIB do Japão subiu 1,0%.

De acordo com o relatório do FMI, à medida que as cadeias globais de fornecimento voltaram à normalidade após a pandemia de covid-19, o dinamismo da economia japonesa retornou e estabilizou a demanda [O crescimento é] impulsionado pela demanda reprimida, um aumento no turismo inbound e políticas acomodativas, bem como por uma recuperação nas exportações de automóveis que haviam sido prejudicadas anteriormente por problemas na cadeia de abastecimento, diz o relatório do FMI.

EUROPA

Projeção do PIB da Alemanha recua de -0,3% para -0,5% em 2023

A economia alemã deve entrar em recessão neste ano de acordo com as projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), que chama atenção para os efeitos da política restritiva de alta de juros e à queda de demanda no comércio internacional.

Segundo as novas projeções do FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha deve encolher 0,5% este ano, abaixo do recuo de 0,3% do relatório anterior. Para 2024, a estimativa passou de expansão de 1,3% para 0,9%. Em 2022, o PIB da Alemanha subiu 0,8%.

Para a Alemanha, onde uma ligeira contração econômica é agora prevista no segundo semestre de 2023, devido à fraqueza nos setores sensíveis às taxas de juros e à demanda mais lenta dos parceiros comerciais, há uma revisão para baixo de 0,2 ponto percentual no crescimento, ficando em -0,5 por cento, explica o FMI.

O Fundo, porém, salienta que a economia alemã deve ganhar impulso no setor de serviços mais à frente, ao lado de França e Espanha, vizinhos com altas receitas em turismo.

A alta demanda por serviços intensivos em mão de obra também se traduziu em mercados de trabalho mais apertados e em uma inflação de serviços mais alta e persistente. No entanto, a atividade de serviços está enfraquecendo agora, juntamente com uma desaceleração persistente na manufatura”, acrescenta o FMI.

Projeção de alta do PIB do Reino Unido sobe de 0,4% para 0,5% em 2023

A economia britânica deve crescer levemente acima do que o previsto este ano, no entanto, em 2024 deve ter uma performance mais tímida do que o projetado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em julho.

Segundo as novas projeções do FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) britânico deve crescer 0,5% este ano, acima dos 0,4% do relatório anterior. Para 2024, a estimativa passou de expansão de 1,0% para 0,6%. Em 2022, o PIB do Reino Unido cresceu 4,1%.

A queda no crescimento reflete políticas monetárias mais restritivas para conter a inflação ainda elevada e os impactos persistentes do choque nos termos de troca causado pelos preços elevados de energia, diz o FMI.

A análise da equipe do Fundo sugere que, na zona do euro e no Reino Unido, a transmissão de movimentos relativos de preços passados, em particular a dos choques nos preços de energia associados a fatores externos, desempenhou recentemente um papel maior do que nos Estados Unidos na elevação da inflação subjacente.

Projeção de alta do PIB da eurozona cai de 0,9% para 0,7% em 2023

Os países europeus devem crescer menos do que o previsto este ano e no próximo, segundo o relatório World Economic Outlook do Fundo Monetário Internacional (FMI).

A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) da eurozona é de crescimento de 0,7% este ano, abaixo dos 0,9% estimados em julho. Para 2024, a projeção passou de 1,5% para 1,2%. Em 2022, a economia da eurozona cresceu 1,7%.

A zona do euro se recuperou, embora de forma menos forte, com a produção ainda 2,2 por cento abaixo das projeções pré-pandemia, refletindo uma maior exposição à guerra na Ucrânia e ao choque adverso nos termos de troca associado, bem como um aumento nos preços de energia importada, diz o FMI.

A maior economia da região, a Alemanha, deve encolher 0,2% este ano, 0,7 ponto percentual (pp) em relação ao relatório anterior. Já em 2024, o país deve ter expansão de 1,7% – 0,2 pp a mais do que a estimativa de julho. Ano passado, a economia alemã cresceu 0,8%.

A França, segundo maior economia da região, teve suas previsões de expansão reafirmadas em 1,0% este ano e em 1,5% no próximo. Em 2022, o país teve uma expansão de 0,7%. Já a Itália deve crescer 0,3% em 2023 e 1,2% em 2024 – 0,6 pp a menos e 0,1 pp a mais, respectivamente, do que a projeção de julho. Em 2022, a economia italiana cresceu 1,5%.

De acordo com o Fundo, há uma divergência no crescimento entre as principais economias da eurozona em 2023. Para a Alemanha, agora se projeta uma leve contração econômica no segundo semestre de 2023, devido à fraqueza nos setores sensíveis às taxas de juros e à demanda mais lenta dos parceiros comerciais, afirma o relatório.

Já para a França, onde houve uma recuperação na produção industrial e a demanda externa teve um desempenho melhor no primeiro semestre de 2023, há uma revisão positiva para o crescimento.

EMERGENTES

Projeção de alta do PIB dos emergentes sobe de 3,9% para 4% em 2023

A projeção de crescimento do PIB dos países emergentes subiu de 3,9% para 4% em 2023 e caiu de 4,2% para 4% em 2024, de acordo com o relatório World Economic Outlook do FMI, lançado hoje (10).

Mas há diferenças grandes entre as economias emergentes. No caso dos mercados asiáticos (incluindo a China), o crescimento de 2023 será de 5,2% em 2023 (ante previsão de 5,3%) e de 4,8% em 2024 (ante 5,1% da previsão anterior). No caso dos mercados emergentes da Europa, o crescimento será de 2,4% (ante 1,2% da previsão) e de 2,2% em 2024 (ante previsão de 2,5%).

As condições financeiras melhoraram em muitos países. O perigo é uma forte reavaliação do risco, especialmente para os mercados emergentes, que apreciaria ainda mais o dólar americano, desencadearia saídas de capital e aumentaria os custos de empréstimos e a sobre-endividamento, diz um trecho do documento.

As previsões de crescimento vêm sendo reduzidas desde a crise de 2008. Do declínio global de 1,9 pp nas perspectivas de crescimento a médio prazo entre 2008 e 2023, as economias avançadas contribuíram com 0,8 pp; os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento contribuíram com 1,1 pp.

O documento faz uma menção aos cinco maiores mercados emergentes, Brasil, China, India, Indonésia e Rússia, que contribuíram com 0,9 pp para a queda nas perspectivas de crescimento global de médio e longo prazo entre 2008 e 2023.

As perspectivas para a Ásia Oriental e o Pacífico registraram a maior redução de marcha. As perspectivas globais a médio prazo diminuíram ainda mais após os choques de 2020-22 – incluindo a pandemia de Covid-19 e a invasão russa da Ucrânia – de 3,6% no WEO de janeiro de 2020 para 3% no WEO de abril de 2023, com 52% por cento das economias [todas elas economias de rendimento médio] registrando um declínio.

As condições financeiras mais restritivas nos mercados emergentes resultam de juros mais altos em economias avançadas, especialmente nos Estados Unidos, e as preocupações com o crescimento da China. Após um aperto incipiente no final de 2023, as economias de mercado emergentes, excluindo a China, registraram um aumento nos títulos soberanos e empresariais de cerca de 200 e 150 pp, respectivamente, no primeiro semestre de 2024, em relação ao cenário de base, com alguns dos apertos persistindo no segundo semestre de 2024 e em 2025.

Por conta das restrições maiores nas economias emergentes, o nível da produção global cai 0,5% até 2024. Os efeitos são mais pronunciados nas economias dos mercados emergentes, mas as economias avançadas também são afetadas negativamente devido à perda de competitividade. As respostas à inflação divergem inicialmente entre grupos de países – a desinflação é inicialmente moderada nas economias de mercado emergentes, cujas moedas se depreciam, e é mais pronunciada nas economias avançadas, cujas moedas se valorizam – antes de convergir em 2025.

Deixe um comentário