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O lucro do Goldman Sachs (NYSE:GS) caiu no terceiro trimestre, pressionado por uma baixa contábil em seu negócio de fintech GreenSky e em seus investimentos em imóveis.
Goldman também é negociado na B3 através da BDR (BOV:GSGI34).
A gigante de Wall Street reportou lucro líquido de US$ 2,06 bilhões, ou US$ 5,47 por ação, nos três meses encerrados em 30 de setembro, informou na terça-feira. Isso foi inferior a US$ 3,07 bilhões, ou US$ 8,25 por ação, há um ano.
A malfadada incursão do Goldman na banca de consumo revelou-se dispendiosa, perdendo 3 mil milhões de dólares em três anos.
O CEO David Solomon mudou o foco da empresa de volta para seus pontos fortes tradicionais – banco de investimento e comércio, e pretende crescer na gestão de ativos e patrimônio.
O banco sofreu uma baixa contábil de US$ 506 milhões na GreenSky, somando-se a um impacto de US$ 1,4 bilhão vinculado ao negócio no segundo trimestre.
GreenSky, que facilita empréstimos para reforma de residências para consumidores, foi vendido a um consórcio de empresas de investimento liderado pela Sixth Street Partners.
Foi comprado por US$ 1,7 bilhão no ano passado, embora tenha sido avaliado em US$ 2,2 bilhões quando o negócio foi anunciado pela primeira vez em 2021.
Os investimentos imobiliários foram outro obstáculo aos lucros, já que o banco registrou uma despesa por redução ao valor recuperável de US$ 358 milhões. Isso pesou sobre a receita de sua unidade de gestão de ativos e patrimônio, que caiu 20%, para US$ 3,23 bilhões.
Mas a banca de investimento ofereceu alguma esperança, uma vez que as taxas de 1,55 mil milhões de dólares permaneceram praticamente inalteradas em relação ao ano passado, à medida que a actividade de subscrição de dívida foi retomada e o mercado de ofertas públicas iniciais recuperou.
“Também espero uma recuperação contínua nos mercados de capitais e na atividade estratégica se as condições continuarem propícias”, disse o CEO Solomon em comunicado.
A Reserva Federal dos EUA poderá aumentar as taxas de juro mais uma vez este ano, enquanto vários executivos bancários afirmaram esperar que os custos dos empréstimos permaneçam mais elevados durante mais tempo.
