A Mastercard (NYSE:MA) revelou resultados financeiros para o terceiro trimestre que excederam as previsões dos analistas de Wall Street, impulsionados por um aumento nas despesas internacionais, resultado de uma tendência crescente em viagens ao exterior.
A Mastercard também é negociada na B3 através do ticker (BOV:MSCD34).
No recente relatório trimestral, a Mastercard apresentou um lucro de US$ 3,39 por ação, ultrapassando a previsão de Wall Street de US$ 3,21, conforme dados da FactSet. A gigante dos pagamentos registrou uma receita de US$ 6,53 bilhões, alinhada às projeções dos especialistas.
“Neste período, evidenciamos um robusto aumento tanto em receitas quanto em lucros, espelhando a firmeza da nossa operação e a contínua confiança no consumo”, mencionou o CEO Michael Miebach em seu pronunciamento oficial.
A Mastercard manteve seu momentum no setor de viagens, com o segmento mostrando sinais positivos pós-pandemia. Os volumes de transações internacionais da empresa tiveram um incremento de 21% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Por outro lado, a Visa, que anunciou seus lucros do quarto trimestre recentemente, também evidenciou um substancial crescimento em transações internacionais.
Contudo, houve indícios de que o ritmo da Mastercard pode estar desacelerando. O volume processado, referente ao total de transações e seu respectivo valor na plataforma da Mastercard, teve um aumento de 11% no início de outubro, uma taxa menor em relação aos meses anteriores.
Adicionalmente, a empresa antecipa um aumento de receita de dois dígitos para o próximo trimestre em comparação ao ano passado.
Ainda assim, na última quinta-feira, as ações da Mastercard diminuíram 5%, sendo cotadas a US$ 366,90. Esse foi o maior declínio percentual desde junho de 2022 e o menor valor desde maio de 2023, segundo informações da Dow Jones Market Data. Ao longo deste ano, as ações tiveram uma valorização de 5,5%.