Este movimento seguiu a tendência de estabilidade observada nas bolsas americanas, que estão aguardando a fala do presidente do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, Jerome Powell, programada para às 13h00.

Apesar da aparente estabilidade, o conflito em curso no Oriente Médio manteve os investidores cautelosos, embora tenha havido uma ponta de otimismo com a aceitação, por parte de Israel, da entrada de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza pelo Egito.

Nos Estados Unidos, os investidores continuaram a acompanhar de perto a evolução das taxas de juros. A taxa de rendimento dos títulos do governo de 10 anos atingiu um notável 4,98%, o nível mais alto desde 2007, antes de recuar para 4,94%, representando um aumento de 0,04 ponto percentual. Além disso, os dados de pedidos de seguro-desemprego indicaram uma economia ainda aquecida, com uma queda de 211 mil para 198 mil na semana anterior, marcando o menor número em nove meses e superando as expectativas do mercado, que esperava 210 mil pedidos.

Enquanto isso, o Índice de Negócios do Fed da Filadélfia melhorou em outubro, passando de -13,5 pontos em setembro para -9,0, embora tenha ficado ligeiramente aquém das expectativas de -7,0 do mercado. As vendas de residências já existentes nos Estados Unidos superaram as previsões em setembro, atingindo 3,96 milhões em vez dos 3,89 milhões esperados, mas ainda assim, foram as menores desde 2010, refletindo o impacto do aumento das taxas de juros das hipotecas.

Esses dados sugerem uma economia americana em fase de ajuste às políticas monetárias mais restritivas do Federal Reserve, mas ainda enfrentando pressões que podem justificar futuros aumentos nas taxas de juros. No cenário das ações, o Dow Jones caiu 0,2%, enquanto o S&P500 e o Nasdaq obtiveram ganhos de 0,07% e 0,4%, respectivamente. O índice do dólar, o DXY, recuou 0,2%.

No Brasil, o mercado de câmbio viu o dólar futuro registrar uma pequena queda de 0,06%, alcançando a marca de R$ 5,067. Além disso, as taxas futuras de juros recuaram, com a expectativa de avanço nas votações do Congresso de medidas fiscais para aumentar a arrecadação do governo.