A Meta Platforms (NASDAQ:META), anteriormente conhecida como Facebook, está explorando a possibilidade de implementar uma taxa mensal para o uso de suas redes sociais, Instagram e Facebook, na União Europeia (UE). Essa medida é uma resposta às regulamentações rigorosas da UE relacionadas à publicidade personalizada.

A Meta Platforms também é negociada na B3 através do ticker (BOV:M1TA34).

Segundo informações do Wall Street Journal, a Meta apresentou a proposta aos reguladores da UE nas últimas semanas e planeja lançar o plano de assinatura nos próximos meses, especificamente para os usuários europeus. No entanto, é importante notar que o plano não estaria disponível para os usuários dos Estados Unidos.

Para a Meta, a introdução de uma taxa mensal representaria uma mudança significativa, uma vez que sempre ofereceu seus serviços principais de forma gratuita, financiados por anúncios. Isso demonstra a seriedade da ameaça que seu modelo de negócios enfrenta devido às exigências da UE de permitir que os usuários optem por não receber anúncios personalizados com base em seus dados.

De acordo com o relatório, a taxa proposta para ter acesso às redes sociais sem anúncios seria de 10 euros por mês no desktop, em uma conta do Facebook ou Instagram, e cerca de 6 euros para cada conta vinculada adicional. O preço base aumentaria para 13 euros por mês em dispositivos móveis.

Quando questionada sobre esses planos, a Meta se recusou a confirmar ou negar a iniciativa, mas destacou seu compromisso com serviços gratuitos apoiados por anúncios personalizados. A empresa está constantemente explorando alternativas para cumprir as regulamentações em constante evolução.

A Meta tem enfrentado diversos desafios em relação ao cumprimento das rigorosas regras da UE sobre o uso de dados de usuários, incluindo multas significativas e obstáculos regulatórios. No entanto, é incerto se essa proposta resolverá completamente a disputa, já que os reguladores da UE podem considerar o preço da assinatura como muito elevado e exigir opções mais acessíveis ou mesmo uma versão gratuita dos serviços da Meta com a opção de não receber publicidade personalizada. Isso poderia redefinir o modelo de negócios da Meta e levantar dúvidas sobre sua presença contínua na Europa.