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Petrobras anuncia redução de gasolina e aumento do diesel nas refinarias a partir de sábado

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A partir de sábado, 21, a Petrobras reduzirá em R$ 0,12 por litro o preço médio de venda de gasolina ‘A’ para as distribuidoras nas suas refinarias, que passará a ser de R$ 2,81 por litro, queda de 4% em relação ao preço anterior. Já o diesel será elevado em R$ 0,25 o litro, alta de 6,6%, reduzindo a defasagem que o combustível registra em relação ao mercado internacional.

No fechamento desta quarta-feira, 19, o diesel estava 14% abaixo do preço internacional, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), enquanto a gasolina registrava defasagem negativa de 5%.

“Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,05 a cada litro vendido na bomba”, informou a companhia.

No caso do diesel, considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,56 a cada litro vendido na bomba.

O reajuste acontece minutos depois de o presidente da Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4), Jean Paul Prates, declarar que a empresa estava “no limiar” de fazer um reajuste nos combustíveis.

Acumula

No ano, a variação dos preços de venda tanto da gasolina ‘A’ como do diesel ‘A’ da Petrobras para as distribuidoras acumula redução. No caso da gasolina, houve redução de R$ 0,27 por litro no ano. Enquanto no diesel, a redução acumulada é de R$ 0,44 por litro no ano.

“A estratégia comercial que adotamos na Petrobras nesta gestão tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a Petrobras competitiva no mercado e ao mesmo evitar o repasse de volatilidade para o consumidor. Uma prova disto é que ao longo deste ano, mesmo com o valor do brent mais alto que no ano passado, os preços dos nossos produtos acumulam quedas, muito diferente do que aconteceu ao longo de 2022”, afirmou em nota o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

VISÃO DO MERCADO

Itaú BBA

Conforme destaca o Itaú BBA, a empresa apontou que, para a gasolina, o fim da época de condução significa maior disponibilidade e desvalorização do produto em relação ao petróleo. Para o diesel, por outro lado, a procura global sustentada e um aumento sazonal esperado resultaram numa valorização do produto em comparação com o petróleo.

Como a Petrobras está no limite da sua otimização operacional, incluindo a realização de importações adicionais, tornou-se necessário fazer ajustes para se reequilibrar com o mercado e com seus próprios valores marginais, ressaltou o banco.

“Com base nas nossas últimas estimativas da faixa de preço da gasolina, a empresa ajustou seu preço para perto do limite superior da banda. Para o diesel, de acordo com nossas estimativas, a Petrobras parece visar o centro do faixa de preço, que deve representar o custo de oportunidade da empresa, considerando o mix entre produtos refinados e importados. Acreditamos que esses ajustes sinalizam o compromisso da Petrobras com a execução da política de permanecer dentro da faixa de preços, evitando volatilidade para o consumidor”, avaliam os analistas.

Itaú BBA mantém recomendação neutra com preço-alvo de R$ 38,00 para PETR4…

Goldman Sachs

Na visão do Goldman Sachs, a gasolina da Petrobras (que representa cerca de 20% dos volumes de refino) atualmente opera com uma margem de refino negativa. Por outro lado, nota que os crack spreads (diferencial entre o preço do petróleo bruto e os produtos petrolíferos extraídos dele) do diesel da Petrobras (que representa cerca de 40% dos volumes refinados) permanecem saudáveis (especialmente após os recentes aumentos de preços), o que, em suma, devem mais do que compensar as fracas margens da gasolina.

O Goldman Sachs possui recomendação de compra para PETR4, com preço-alvo de R$ 42,40 (potencial de alta de 11% frente o fechamento da véspera)

JPMorgan

O JPMorgan destaca que, embora o corte da gasolina tenha sido uma surpresa, o aumento do diesel foi merecido, ainda que pareça um pouco tímido.

“Após os reajustes de preços, estimamos que os preços da gasolina e do diesel ficariam com desconto de 8,3% e 8,9% [frente a paridade internacional], respectivamente. De qualquer forma, este é o segundo aumento no preço do diesel da nova gestão da Petrobras e acreditamos que deva ser bem recebido pelos investidores. Esperamos uma reação positiva ao anúncio”, avaliou o banco.

JPMorgan tem recomendação neutra com preço-alvo respectivos para os ativos preferenciais de R$ 35,50 (queda de 7%)

Informações Broadcast

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