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Petrobras bate recordes e analistas projetam revisão para cima no guidance de produção

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A Petrobras produziu, como operadora, um recorde de 3,98 milhões de barris de óleo equivalente (boe) por dia no terceiro trimestre, 7,8% acima do trimestre anterior, com a entrada em operação de novas plataformas em importantes campos do pré-sal.

O fato relevante foi feito pela companhia (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) nesta segunda-feira (16).

Além disso, a companhia disse, em fato relevante, que alcançou também um recorde mensal de produção operada em setembro, com 4,1 milhões de boe/dia, 6,8% superior ao registrado em agosto.

O montante considera o volume total produzido pelos campos operados pela empresa, incluindo as parcelas que pertencem a eventuais parceiros nos ativos.

“Esse resultado se deve principalmente ao crescimento da produção (ramp-up) das plataformas Almirante Barroso, que opera no campo de Búzios, e P-71, no campo de Itapu – ambas no pré-sal da Bacia de Santos – e das unidades Anna Nery e Anita Garibaldi, nos campos de Marlim e Voador – que operam na Bacia de Campos”, disse a empresa.

Os recordes também contaram com a contribuição de um menor número de paradas para manutenção das plataformas no período, acrescentou a Petrobras.

A companhia bateu ainda um recorde mensal da produção operada no pré-sal em setembro, quando atingiu a marca de 3,43 milhões de boe/dia naquela camada.

A Petrobras informou que sua projeção de produção operada para este ano está em revisão e que um novo número será publicado em 9 de novembro, junto com o resultado financeiro da companhia no terceiro trimestre.

VISÃO DO MERCADO

Bradesco BBI

Na visão do Bradesco BBI, a produção líquida da empresa somente de petróleo em setembro deve ter ficado em torno de 2,3 milhões de barris por dia (bpd). Isso indica que haverá uma revisão acentuada para cima no guidance de produção, visto que o guidance para 2024 é de apenas 2,1 milhões de bpd.

“No próximo ano, por um lado, haverá esgotamento e, por outro, haverá mais três plataformas em ramp-up. Portanto, nossa impressão é de que, quando a Petrobras revisar sua curva de produção no final de novembro, deverá revisar toda a curva para cima, em pelo menos 200 mil bpd (estimativa conservadora)”, avaliam os analistas do BBI.

Considerando que o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) por barril da área upstream (exploração e produção de petróleo) está em torno de US$ 50/bbl (considerando a estimativa do BBI para o brent é de US$ 78/bbl para 2024) e o consenso era de 2,1 milhões de bpd de produção de petróleo, que é o guidance da empresa para o próximo ano, a estimativa para o Ebitda terá de ser revista em alta em pelo menos US$ 3,8 blhões.

Para o banco, em termos de dividendos isto leva a um rendimento incremental (dividend yield, ou valor do dividendo sobre o preço da ação) de 1,8% ao ano.

O BBI tem recomendação outperform (desempenho acima da média, equivalente à compra) para as ações PETR4, com preço-alvo de R$ 38,

JPMorgan

O JPMorgan aponta que os dados reportados não são comparáveis às suas previsões para a estatal, pois incluem toda a produção operada pela empresa – não apenas a que ela possui, mas também a de seus parceiros.

De qualquer forma, avalia o banco, é justo supor que o aumento da produção própria da Petrobras (excluindo parceiros) também deva ficar em torno desses níveis no trimestre (em termos percentuais).

A Petrobras informou que sua projeção de produção operada para este ano está em revisão e que um novo número será publicado em 9 de novembro, junto com o resultado financeiro da companhia no terceiro trimestre.

Os fortes números trimestrais foram resultado principalmente ao crescimento da produção (ramp-up) das plataformas Almirante Barroso, que opera no campo de Búzios, e P-71, no campo de Itapu – ambas no pré-sal da Bacia de Santos – e das unidades Anna Nery e Anita Garibaldi, nos campos de Marlim e Voador – que operam na Bacia de Campos, disse a empresa.

Os recordes também contaram com a contribuição de um menor número de paradas para manutenção das plataformas no período.

Além disso, a companhia disse, em fato relevante, que alcançou também um recorde mensal de produção operada em setembro, com 4,1 milhões de barris de petróleo equivalente/dia, 6,8% superior ao registrado em agosto.

A companhia bateu ainda um recorde mensal da produção operada no pré-sal em setembro, quando atingiu a marca de 3,43 milhões de boe/dia naquela camada.

Com os dados apresentados na véspera, o JPMorgan apontou que há risco ascendente para as suas estimativas de volumes no 2º semestre de 2023. Assumindo o mesmo crescimento de 7,8% para a produção própria da Petrobras, isso se traduziria num número 8,2% do que as suas estimativas, impulsionada pelo avanço na produção mais rápido do que o previsto das plataformas Almirante Barroso e P-71.

“Celebramos este forte conjunto de resultados operacionais, acima da nossa previsão e que implicam um potencial de crescimento da nossa projeção de produção para o 2º semestre. Para 2024, já contabilizamos as 2 novas plataformas do pré-sal”, avalia a equipe de análise.

Ao falar sobre a mudança no guidance, o JPMorgan reforça que, dados os fortes números do 3T23, o a projeção provavelmente será revisada para cima.

O JPMorgan tem recomendação neutra para o ADR (recibo de ações negociado na Bolsa de Nova York) PBR (equivalente ao PETR3) da estatal, com preço-alvo de US$ 14,50.

No início da tarde desta terça-feira, as ações PETR3 e PETR4 subiam cerca de 2%.

Informações Infomoney

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