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Wells Fargo surpreende com lucros no terceiro trimestre beneficiado por taxas de juro aumentadas

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As ações do Wells Fargo (NYSE:WFC) tiveram um salto de 3,1% na sexta-feira (13), no momento da publicação, após os resultados do terceiro trimestre do banco superarem as expectativas, graças a taxas de juros elevadas e crescente receita comercial.

A Wells Fargo também é negociada na B3 através do ticker (BOV:WFCO34).

Neste último trimestre, o banco reportou um lucro líquido de US$ 5,767 bilhões, traduzindo-se em US$ 1,48 por ação. Esse valor é consideravelmente superior ao do ano passado, que foi de US$ 3,592 bilhões ou 86 centavos por ação. Com isso, a receita saltou para US$ 20,857 bilhões, um aumento em relação aos US$ 19,566 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior. Estes valores ultrapassaram as projeções do FactSet, que esperavam lucro por ação de US$ 1,24 e receitas na casa dos US$ 20,086 bilhões.

O CEO do banco, Charlie Scharf, comentou que o aumento da receita em comparação com o ano anterior foi resultado tanto de uma receita líquida de juros mais robusta quanto de uma receita não atrelada a juros. “Este crescimento é reflexo das taxas mais altas e dos investimentos contínuos nos nossos negócios”, disse. Além disso, destacou a redução das despesas em relação ao ano anterior e expressou sua preocupação com a leve desaceleração da economia.

Keith Horwitz, analista do Citi, caracterizou este período como um “trimestre sólido” para o Wells Fargo. Ele ressaltou o bom desempenho do banco graças às taxas mais altas e à forte atuação no mercado de capitais, apesar de observar algumas despesas crescentes e potenciais sinais de deterioração de crédito no setor imobiliário comercial.

Houve uma queda na média de empréstimos para US$ 943,2 bilhões neste trimestre, comparado com US$ 945,5 bilhões no ano anterior. A média de depósitos também sofreu uma retração, caindo para US$ 1,340 bilhão.

Por outro lado, as receitas provenientes de juros viram um aumento, alcançando US$ 13,105 bilhões graças às taxas de juro mais elevadas. Já a receita não ligada a juros também apresentou crescimento, chegando a US$ 7,752 bilhões.

No cenário atual, onde as taxas de hipoteca estão em constante ascensão devido às ações do Federal Reserve, a demanda por novos empréstimos tem caído. Isso é evidente pelo declínio da receita de empréstimos imobiliários do banco, que diminuiu 14%.

Em contrapartida, a receita do banco com cartões de crédito cresceu 2%, alcançando US$ 1,375 bilhões, impulsionada principalmente pelo aumento nos saldos dos empréstimos.

No final, apesar dos bons números trimestrais, as ações do Wells Fargo (WFC) caíram cerca de 4% no acumulado do ano, enquanto o índice S&P 500 cresceu 13%.

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