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Adnoc entrega proposta pelo controle da Braskem e ações sobem mesmo com resultado 3T23 fraco

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A Adnoc acaba de entregar uma proposta não vinculante pelo controle da Braskem no valor de R$ 10,5 bilhões, o que equivale a um preço de R$ 37,29 por ação.

Diferentemente da primeira oferta, na ocasião em parceria com o fundo Apollo, desta vez a estatal dos Emirados Árabes tem como premissa a permanência da Petrobras como acionista, em aliança que tem potencial para ser o primeiro passo para que a Braskem (BOV:BRKM5) avance no mercado internacional.

A oferta, encaminhada para a Novonor e para os bancos credores, mas também já apresentada para a Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4), prevê o pagamento de metade dos recursos à vista. O restante deve ser pago por meio da emissão de uma note de sete anos, em dólares, com juro de 7,25% ao ano. Até o terceiro ano, o juro seria “acruado” (incorporado ao principal) e, a partir do quarto ano, deve haver o pagamento de cupom. A amortização da dívida acontece apenas no fim do sétimo ano.

Essa proposta é pelo total de 38,3% das ações da Novonor – e que hoje estão nas mãos dos bancos credores. Mas a Adnoc levaria uma fatia de 35,3% e 3% ficariam com a Novonor. A governança da companhia, entretanto, estaria totalmente nas mãoes da Petrobras e da companhia.

Haverá tag along para os minoritários que detêm ações ON e PNA.

Caso a oferta seja aceita, a Adnoc iniciará um processo de “due diligence” completa na Braskem. Depois disso, é que deve vir a proposta vinculante, em que as partes firmam o compromisso de compra e venda da companhia.

A nova proposta da Adnoc é considerada uma solução mais simples, especialmente para os bancos. E que vai ao encontro dos interesses de todas as partes envolvidas no atual momento do ciclo petroquímico. Do lado da Novonor, deve permitir que a empresa enderece sua recuperação judicial.

Unir forças com a Petrobras neste momento parece fazer sentido, não apenas porque a petroleira é a principal fornecedora de matéria-prima, mas por deter também expertise no setor. Hoje, a Adnoc é líder em óleo e petroquímica na Ásia, África e Europa. E vê na Braskem uma plataforma para alcançar também a América Latina.

Procurada, a Adnoc não quis se pronunciar.

Braskem (BRKM5): prejuízo líquido de R$ 2,418 bilhões no 2T23, alta de 119,2%

A Braskem reportou no terceiro trimestre de 2023 um prejuízo de R$ 2,418 bilhões, 119,2% maior ante as perdas de R$ 1,103 bilhão no mesmo período de 2022. O resultado foi superior na comparação com os três meses imediatamente anteriores, quando havia apurado prejuízo de R$ 771 milhões, de acordo com o balanço trimestral divulgado na noite de quarta-feira, 08, pela companhia.

De acordo com a Braskem, o desempenho negativo no lucro líquido aconteceu em função, principalmente, do impacto da variação cambial no resultado financeiro, dada a depreciação do real final frente ao dólar final de 4% sobre a exposição líquida da companhia, no montante de US$ 4,0 bilhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente atingiu R$ 921 milhões no período, queda de 53% ante um ano. No intervalo trimestral, contudo, foi registrado avanço de 31%.

Informações infomoney

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