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Ambev: Moody’s mantém rating Baa3 da companhia, com perspectiva estável

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A agência de classificação de risco Moody’s afirmou a nota de crédito ‘Baa3′ para a Ambev e manteve a perspectiva dos ratings estável, citando que a classificação é apoiada por sua escala como uma das maiores cervejarias do mundo, diversificação geográfica e amplo portfólio de marcas e escala. Outros fatores positivos mencionados foram a expectativa de redução dos custos dos produtos vendidos, enquanto a natureza de commodity e volatilidade dos custos de insumos limitam o rating.

“A companhia está presente em 18 mercados, desfruta de posições de liderança em grandes mercados, incluindo Brasil e Canadá, com um vasto portfólio de marcas de bebidas alcoólicas e não alcoólicas. A empresa beneficia da diversificação e do reconhecimento da marca, enquanto a escala se traduz num maior poder de negociação com os fornecedores. A diversidade geográfica e de produtos mitiga a volatilidade do fluxo de caixa resultante de eventos climáticos ou rupturas de mercado em regiões específicas”, diz a agência.

A Moody’s também destaca que a companhia tem dependência limitada do sistema bancário local para financiamento e que uma parcela relevante de seus ativos e geração de caixa está localizada fora do Brasil.

“A relevância da empresa para seu acionista controlador Anheuser-Busch InBev SA/NV (ABI) (A3 estável) ajuda a superar os vínculos da Ambev com a economia brasileira. Além disso, a empresa possui uma posição de liderança no mercado brasileiro, forte capacidade de execução e rigoroso controle de custos, o que permite à empresa resistir às crises da economia local, ao mesmo tempo em que mantém métricas de crédito excepcionalmente fortes, sólidos níveis de rentabilidade, ampla liquidez e modestos aproveitar’, escreve a Moody’s.

Os ratings são limitados pela natureza de commodity e volatilidade dos custos de insumos e a confiança da Ambev em estratégias de hedge eficazes para proteger as margens das pressões de custos. Além disso, existe a probabilidade de pagamentos contínuos de dividendos elevados ao acionista controlador. A Ambev também está exposta aos riscos sociais que afetam o setor de bebidas alcoólicas, incluindo as preocupações dos clientes em relação ao impacto do consumo de açúcar e álcool na saúde, que aumenta a demanda por novos tipos de bebidas e outros alimentos mais saudáveis.

Em 2023, a Moody’s espera que as receitas consolidadas da Ambev aumentem 6,2%, para R$ 84,6 bilhões, e o ebitda atinja R$ 26,3 bilhões, com uma margem de 31,1%, em 2023, em comparação com 29,45% em 2022. Após uma escalada constante de custos entre 2019 e o início de 2023, a Moody’s espera que o custo dos produtos vendidos apresente tendência de queda como porcentagem das receitas no segundo semestre de 2023 e até 2024.

A perspectiva estável do rating reflete “as métricas de crédito excepcionalmente fortes da Ambev, posições dominantes no mercado e estabilidade operacional, que, juntamente com suas outras características, ajudam a superar seus vínculos com o ambiente soberano, onde gera cerca de 50% de seu ebitda. A Moody’s espera que a Ambev se beneficie da diversificação de seu portfólio e de sua presença geográfica, ao mesmo tempo em que mantém uma gestão financeira conservadora e um rígido controle de custos”, finaliza.

informações Agência CMA

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