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Ações da C&A saltam, após resultado do 3T23

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A C&A teve prejuízo no terceiro trimestre de 2023, de R$ 44,2 milhões, uma queda de 28% em relação aos R$ 61,4 milhões negativos no mesmo período do ano passado. A receita líquida teve um crescimento de 9,6% na comparação anual e fechou em R$ 1,542 bilhão.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia foi de R$ 195,6 milhões, alta de 40% ante o mesmo período do ano anterior.

A margem Ebitda ajustada (que inclui recuperação de créditos fiscais, receitas financeiras de fornecedores e outras receitas operacionais líquidas) foi de 12,7%, um aumento de 2,8 pontos porcentuais (p.p.) em relação ao terceiro trimestre de 2022.

A dívida líquida da C&A reduziu 47,6% no consolidado do ano, de janeiro a setembro, quando comparado ao mesmo período de 2022. Esse resultado saiu de R$ 1,146 bilhão para R$ 601 milhões.

Os investimentos da empresa tiveram queda de 49,9%, saindo de R$ 93,4 milhões no terceiro trimestre de 2022 para R$ 46,8 milhões neste terceiro trimestre. Segundo a C&A, isso foi fruto de uma “forte disciplina financeira”, ligada à priorização de projetos.

As vendas nas mesmas lojas de vestuário (SSS), que considera as unidades abertas há mais de um ano, tiveram resultado de 12,5%, um avanço de 11,6 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2022. Já as vendas totais de SSS tiveram um crescimento de 9,1 p.p. na comparação.

De acordo com a administração da companhia, o balanço mostrou uma “forte performance, com melhoria em todas as métricas operacionais, apesar da desaceleração nos gastos do consumidor e aumento de promoções em todo o setor”.

“As vendas do vestuário cresceram 12,6% no terceiro trimestre, reflexo da estratégia comercial da marca para atender clientes que buscam valor e versatilidade. Nossa margem bruta de vestuário expandiu 2,3 p.p em relação ao terceiro trimestre de 2022”, afirma a administração, no release de divulgação de resultados.

Os resultados da C&A (BOV:CEAB3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 08/11/2023.

VISÃO DO MERCADO

Citi

A C&A apresentou mais um trimestre com desempenho impressionante em vestuário, superando expectativas que já eram otimistas para o período entre julho e setembro, aponta relatório do Citi.

Os analistas João Pedro Soares e Felipe Reboredo escrevem que a empresa apresenta uma boa execução nas operações de varejo e expansão de crédito em um momento onde o mercado está desafiador.

“Reconhecemos que a empresa está bastante consistente em sua reestruturação e melhora geração de caixa, o que é crucial para reduzir dívidas”, comentam. O Ebitda ajustado de R$ 77 milhões ficou acima da estimativa de R$ 61 milhões.

O Citi tem recomendação neutra para C&A, com preço-alvo em R$ 6.

Bradesco BBI

O Bradesco BBI elevou o preço-alvo de C&A de R$ 7 para R$ 8, reiterando recomendação neutra. O analista Pedro Pinto escreve que os resultados de terceiro trimestre da C&A vieram acima das expectativas, continuando tendências operacionais positivas vistas há quase um ano.

“O bom progresso contínuo em projetos estratégicos, que têm entregado estruturalmente fundamentos mais fortes, são fundamentais no atual ambiente difícil”, explica.

O banco nota que a C&A foi a única empresa de varejo de vestuário que apresentou crescimento e expansão de margem no terceiro trimestre. Além disso, notam evolução nas faixas de renda mais alta, acirrando disputa com a Lojas Renner.

No entanto, a alavancagem permanece alta em 2,6 vezes o Ebitda, mesmo considerando a queda na dívida líquida após boa geração de caixa. Além disso, a C&A só deve retomar lucro em 2025, o que continuará pressionando as ações.

Santander

Para o Santander, os resultados da C&A no terceiro trimestre mostraram uma recuperação relevante nas vendas, mas com rentabilidade ainda pressionada pela dívida elevada.

Os analistas Ruben Couto, Eric Huang e Vitor Fuziharo escrevem que as receitas ficaram 3% acima das estimativas e o Ebitda superou projeções em 13% com melhor alavancagem operacional e ganho de margens.

“Vemos essa retomada gradual, mas consistente, como uma confirmação positiva da recuperação operacional da C&A”, comentam. A geração de R$ 263 milhões em caixa ainda não conseguiu reverter um prejuízo de R$ 40 milhões no período.

O Santander tem recomendação neutra para C&A, com preço-alvo em R$ 6,50…

No pregão de hoje, os papéis repercutem positivamente aos resultados. Por volta de 13h, a ação saltava 17,46%, negociada a R$ 7,20.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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