A Cemig lucrou R$ 1,237 bilhão no balanço do 3º trimestre, no padrão IFRS, um avanço de 4,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. De forma recorrente, o lucro subiu 20%, a R$ 1,233 bilhões.

Esse resultado foi influenciado, entre outros fatores, pelo crescimento do resultado de comercialização, da energia distribuída pela Cemig D, da alta do lucro da Gasmig, da reversão de perdas por redução de valor recuperável de PCHs, de equivalência patrimonial menor, de acordo AGPar com FIP Melbourne e do efeito negativo combinado da dívida em dólar e instrumentos de hedge.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado subiu 28%, para R$ 1,965 bilhão, com margem de 20,84%, ante 16,64% de um ano antes. Em IFRS, o Ebitda consolidado somou R$ 2,011 bilhões, incremento de 11,8%.

A receita líquida somou R$ 9,426 bilhões, um aumento de 2,2%. A receita com fornecimento bruto de energia elétrica cresceu 14,41%, somando R$ 8,130 bilhões. Os custos e despesas totalizaram R$ 7,803 bilhões, uma retração de 2,1%.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 214,8 milhões, um aumento de 96,3%.

A dívida bruta consolidada subiu 14,4% ao final de setembro de 2023, ante encerramento de 2022, para R$ 12,105 bilhões, enquanto a dívida líquida no período subiu 9,3%, a R$ 7,937 bilhões.

A alavancagem, medida pela dívida líquida em relação Ebitda ajustado, ficou em 0,94 vez, ante 0,96 vez do final de 2022.

Os resultados da Cemig (BOV:CMIG3) (BOV:CMIG4) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 09/11/2023.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão