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Direcional (DIRR3): lucro líquido contábil de R$ 68,8 milhões no 3T23, avanço de 10,4%

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A Direcional reportou lucro líquido contábil de R$ 68,8 milhões no balanço do terceiro trimestre, montante 10,4% superior ao mesmo período do ano passado. O lucro líquido operacional, ajustado pelo resultado de swap de ações, despesas de cessão de recebíveis e resultados não recorrentes, atingiu R$ 82,7 milhões, representando alta de 94%.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 139,6 milhões, incremento de 29,5%, com margem de 25% (+6,3 p.p.). Segundo a empresa, esse desempenho, para o período, foi o maior já atingido pela companhia.

Sem ajustes, o Ebitda somou R$ 125,7 milhões, aumento de 23,4, com margem de 22,5% (4,8 p.p.). A diferença entre os resultados se dá pela variação de juros na linha de custos, que teve melhora de 136% na variação entre os períodos.

O resultado financeiro líquido ficou positivo em R$ 12,2 milhões, ante perdas líquidas de R$ 2,1 milhões de um ano antes. Após follow-on, a empresa terminou o período com caixa líquido de R$ 89 milhões, revertendo dívida líquida de R$ 291 milhões de um ano antes.

A receita líquida somou R$ 557,7 milhões, uma queda anual de 2,9%, com lucro bruto de R$ 192,4 milhões – menos 1,4%. Assim, a margem bruta ficou em 34,5%, aumento de 0,5 p.p..

Em termos de distratos, eles somaram R$ 85 milhões, 5% inferior na comparação anual, representando 7,8% das vendas brutas – queda de 1,8 p.p. na comparação anual.

As despesas gerais e administrativas somaram R$ 45 milhões, alta de 13% em um ano, equivalente a 5,3% da receita bruta total, ante 5,4% de um ano antes.

Os resultados da Direcional (BOV:DIRR3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 07/11/2023.

Teleconferência

A Direcional apontou na teleconferência de resultados do 3T23, realizada nesta quarta (8), um cenário bem melhor relacionado aos custos de insumos, o que tanto atormentou o setor até recentemente.

Segundo Henrique Paim, CFO da companhia, vê-se de forma “mais latente queda no preço dos materiais, trazendo um efeito muito positivo, e permitindo que a companhia olhe para frente, de forma otimista, em relação à margem bruta”.

A empresa chamou de benigno os atuais custos de materiais e insumos de construção. Com relação à mão de obra, Ricardo Gontijo, CEO da companhia, comentou que a única preocupação está relacionada à praça de São Paulo.

“Uma praça com número maior de lançamentos nos últimos anos, volume de obras muito grande; ali realmente tem um desafio maior. Apesar de São Paulo não ter uma representatividade tão grande, já que nossa operação é muito pulverizada, e claramente não vai impacto em nossas margens, é uma praça que tem mais demanda de mão de obra do que o restante do Brasil”, ressaltou.

  • Notícia espetacular, mas é preciso saber do funding

Na teleconferência, Gontijo comentou ainda sobre possível acesso à classe média ao Minha Casa Minha Vida (MCMV), conforme o governo federal tem se manifestado, que é incluir famílias com renda de até R$ 12 mil no programa.

“Se houver funding, se essa equação de disponibilidade de funding tiver fechada ou tranquila, é espetacular a notícia, inclui muitas famílias para o segmento da Riva (subsidiária da Direcional voltada ao segmento de renda média) como potenciais compradores de nossos produtos”, disse.

No entanto, o CEO fez ressalvas a proposta do governo. “Mas acho que temos que olhar com cautela e entender muito bem qual é o funding, de onde vem o funding. A gente está aqui para ter um negócio de longo prazo sustentável e não para demanda enorme por um, dois anos”, ressaltou.

A preocupação futura de Gontijo é um possível corte futuro de recursos ao programa depois de implementado. “Acho que é cedo para fazer qualquer tipo de comentário. Numa primeira análise é espetacular, mas acho que tem que ter um pouco de cautela com essa disponibilidade de funding para essa potencial demanda que viria”, complementou.

Já sobre a nova direção da Caixa Econômica Federal – o novo presidente do banco indicado pelo Centrão, Carlos Antônio Vieira Fernandes, tomou posse na segunda (6) -, o CEO da Direcional disse não ver nenhum impacto no MCMV (a instituição é a operadora financeira do programa).

“A gente já viu diversas gestões (na Caixa) desde que o Minha Casa Minha Vida foi anunciado, com operação sem impacto, transição sem nenhum tipo de problema, time técnico muito competente, sólido. Isso deixa a gente muito tranquilo na operação com a Caixa”, disse.

“Desde que o Minha Casa Minha Vida foi anunciado em 2009, não houve nenhum problema na operação. Acho que agora vai se dar da mesma forma. Não sabemos como vão ficar as vice-presidências, mas é um ponto que não deve ter impacto e nem se vai haver mudança. Estamos seguindo vida sem nenhuma perspectiva, sem nenhuma luz amarela acesa, mais do mesmo, principalmente relacionado à rotina”, afirmou.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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