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Vibra (VBBR3): lucro líquido de R$ 1,255 bilhão no 3T23

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A Vibra registrou lucro líquido de R$ 1,255 bilhão em seu balanço referente ao terceiro trimestre de 2023, revertendo prejuízo líquido de R$ 61 milhões do mesmo período do ano anterior. O consenso LSEG previa lucro líquido de R$ 881,1 milhões no período.

De acordo com relatório, o crescimento do lucro se deve ao melhor resultado operacional, melhor resultado financeiro e, ainda, reconhecimento da venda da ESgás no período, que, antes da dedução dos tributos sobre o lucro, gerou um resultado de cerca de R$ 470 milhões.

No que diz respeito à receita líquida ajustada, a empresa alcançou R$ 43,243 bilhões entre julho e setembro, representando uma queda de 15,3% em relação ao mesmo período de 2022.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado, por sua vez, foi de R$ 2,333 bilhões, apresentando uma elevação de 154,7% em relação ao terceiro trimestre de 2022.

A Vibra explica que o “resultado foi influenciado, principalmente, por maiores margens médias de comercialização no período, uma forte gestão em eficiência de nossas operações e ainda um ganho com inventário de produtos de cerca de R$ 370 milhões.

A margem Ebitda ajustada foi de R$ 248/m³ no 3T23, alta anual de 178,9%.

Em relação aos gastos, as despesas operacionais ajustadas subiram 14,4% no ano, para R$ 709 milhões.

O lucro bruto ajustado atingiu a cifra de R$ 3,245 bilhões no terceiro trimestre de 2023, um aumento de 152,7% na comparação com igual etapa de 2022.

Segundo a companhia, o crescimento expressivo do lucro bruto é fruto de maiores volumes vendidos, maiores margens médias de comercialização e pelo ganho com inventário de produtos.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 413 milhões no terceiro trimestre de 2023, uma diminuição de 26,8% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

Em 30 de setembro de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 10,167 bilhões, um recuo de 31% na comparação com a mesma etapa de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,9 vez em setembro/23, queda de 0,9 ponto percentual (p.p.) em relação ao mesmo período de 2022.

Os resultados da Vibra Energia (BOV:VBBR3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 06/11/2023.

Teleconferência

A Vibra Energia tem como objetivo voltar a crescer em volume de vendas de combustíveis gradualmente, com importante foco voltado para clientes diretos e postos com a bandeira Petrobras, afirmou nesta terça-feira o CEO Ernesto Pousada, em conferência com investidores.

Maior distribuidora de combustíveis do país, a Vibra apontou um recuo de 8,7% no volume de vendas no terceiro trimestre ante igual período do ano passado, para 9,4 bilhões de litros, com destaque para as menores vendas de diesel (-9,2%) e gasolina (-10,3%), segundo balanço publicado na véspera.

Segundo a companhia, a redução de volumes é resultado de uma estratégia da companhia que visa segmentação de mercado e que, ao longo do tempo, deverá ser normalizada em patamares superiores aos atuais, recuperando a participação de mercado usual da Vibra.

“Com respeito a volume, o que vocês podem esperar da companhia é maximização do nosso resultado, nós não vamos ter foco único em ‘market share'”, disse Pousada, ao comentar os resultados trimestrais com analistas de mercado.

“Nosso objetivo é voltar a crescer em volume gradualmente, pode acontecer no quarto trimestre, pode acontecer no ano que vem, a gente buscará esse crescimento principalmente com nossos parceiros.”

Pousada pontuou que a companhia atenderá todo o mercado, mas que “obviamente” terá mais atuação com os clientes com quem tem relação de mais longo prazo.

Sobre embandeiramento, o executivo destacou que a companhia privatizada após a Petrobras alienar suas ações já avançou muito nos últimos anos e que o momento agora é de crescer “um pouco mais seletivo”, com mais foco em microrregiões.

“Vamos aumentar cada vez mais a parceria e a competitividade dos nossos postos, porque nós queremos vender mais volume através dos nossos postos embandeirados, vamos cada vez mais colocar mix de produtos melhor para eles, dar competitividade, fazer com que esse parceiro nosso cresça, venda mais volumes e vamos ter mais sucesso em conjunto”, frisou.

Sobre importações, o CEO afirmou que a empresa seguirá importando conforme o necessário para atender os seus clientes e que a companhia está mantendo estoques regulares.

“O que nós estamos vendo é que provavelmente nós vamos ter um ambiente um pouco diferente, principalmente na segunda quinzena de novembro e em dezembro, vamos ver uma chegada um pouco maior de importados no mercado”, disse Pousada, sem entrar em detalhes sobre volumes.

Pousada destacou ainda durante a conferência que a companhia buscará atuar com governo e Instituto Combustível Legal (ICL) em busca de combater irregularidades no setor de combustíveis, como adulteração de produtos e sonegação. “Vamos ser incansáveis”, adicionou.

A Vibra registrou lucro líquido de 1,26 bilhão de reais no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de 61 milhões de reais no mesmo período do ano anterior, segundo a companhia, citando melhores resultados operacional, financeiro e a venda da ESgás.

VISÃO DO MERCADO

Citi

Os resultados da Vibra Energia foram robustos no terceiro trimestre, com a normalização de margens no setor de distribuição de combustíveis impulsionando seus números, diz o Citi.

Os analistas Gabriel Barra e Andrés Cardona escrevem que o Ebitda ajustado de R$ 2,33 bilhões implica em uma margem de R$ 248 por metro cúbico, uma alta de 179% no ano, compensando queda de volumes no período.

O banco nota que o melhor desempenho operacional impulsionou geração de caixa para R$ 844 milhões, revertendo queima de caixa há um ano, o que ajudou a dívida líquida da Vibra a cair 16,6% no ano e a alavancagem ir de 2,8 vezes para 1,9 vez.

“Após quase três anos de um cenário desafiador para o setor, acreditamos que as margens estão se normalizando”, comentam. Eles veem que a companhia, assim como Ultrapar e Raízen, se beneficiam de melhores perspectivas operacionais.

O Citi tem recomendação de compra para Vibra Energia, com preço-alvo em R$ 25, potencial de alta de 22% sobre o fechamento de ontem.

Goldman Sachs

Em linha com a avaliação, o Goldman Sachs destaca que o desempenho da empresa superou expectativas, com seu resultado sendo impulsionado por maiores margens de venda, ganhos de estoque e eficiência operacional.

Os analistas Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Costa Martins escrevem que o Ebitda ajustado de R$ 2,15 bilhões superou estimativas que eles tinham de R$ 1,7 bilhão, com margens chegando a R$ 229 por metro cúbico.

“A companhia destacou que as condições de mercado no terceiro trimestre reduziram a competitividade de produtos importados, criando melhor dinâmica competitiva e sustentando o desempenho”, comenta o banco.

O lado negativo dos resultados foi a queda de 9% nos volumes, com menores vendas de diesel e gasolina, impactado pela estratégia da Vibra em explorar a segmentação do mercado.

O Goldman Sachs tem recomendação de compra para Vibra Energia, com preço-alvo em R$ 22,90.

Jefferies

A Vibra Energia superou expectativas do mercado no terceiro trimestre, apoiada em um cenário menos volátil em distribuição de combustíveis, melhores vendas a negócios e sustentação nos volumes dos postos, diz o Jefferies.

O analista Alejandro Demichelis escreve que a margem de R$ 229 por metro cúbico foi recorde, bem acima da média de R$ 87 por metro cúbico nos seis primeiros meses do ano, o que ajudou a empresa a reduzir sua alavancagem.

O banco destaca que os volumes caíram 8,7% na comparação anual, mas subiram 4% ante julho, com a empresa focando esforços em recuperar margens e não participação de mercado.

O Jefferies tem recomendação neutra para Vibra Energia, com preço-alvo em R$ 22, potencial de alta de 7,4% sobre o fechamento de ontem.

Levante

As duas principais linhas de negócios são o segmento de Rede de Postos BR, com 8.383 unidades em todo país, que representou 62% das receitas neste trimestre, sendo Diesel e Gasolina os dois produtos mais relevantes nas vendas. O segundo segmento é o B2B (venda para empresas) que representou 38% do faturamento, tendo destaque o Diesel e o Querosene de aviação. Os custos somaram 39,9 bilhões de reais, redução de 21% frente ao 3T22.

“A empresa vem apresentando melhoria nos números desde o segundo trimestre de 2023, com a reoneração tributária dos combustíveis”, avalia a Levante.

Entre o segundo semestre de 2022 e o primeiro trimestre de 2023 a empresa enfrentou compressão de margens, devido à volatilidade dos preços dos combustíveis e questões tributárias. No entanto, desde o segundo trimestre deste ano o cenário vem melhorando, destacam os analistas da casa.

“Apresentando no terceiro trimestre de 2023 o seu melhor resultado, com margens mais elevadas, o que permitiu redução do endividamento e alta rentabilidade no período, com isso, as ações da companhia tem performado bem no ano de 2023”, complementam, ressaltando que o atual patamar segue atrativo. “Neste sentido reiteramos nossa visão positiva para as ações de Vibra que tem momento favorável tanto no segmento em que atua quanto na bolsa de valores”, finaliza.

Itaú BBA

O Itaú BBA aponta que a Vibra reportou números bem acima do esperado no terceiro trimestre. O resultado operacional (Ebitda) totalizou R$ 2,333 bilhões, levando a rentabilidade operacional (margem Ebitda) para R$ 248 por m³. Com isso, manteve recomendação de “compra” para VBBR3, com preço-alvo de R$ 28 ao fim de 2023.

“A empresa reportou uma margem de R$ 248 por m³, que se ajustada pela venda de ativos e por recuperações tributárias no trimestre iria para R$ 229 por m³, ainda muito acima das nossas expectativas. O maior impacto positivo na margem foi o ganho de estoque, resultado dos aumentos nos preços dos combustíveis, em especial diesel e gasolina, tanto por aumentos da Petrobras quanto por aumento de impostos. Se ajustados aos efeitos de hedge (mecanismo de proteção) e de ganho de estoque no período, a margem normalizada da Vibra iria para R$ 198/m³”, avalia.

Além disso, a Vibra teve aumento de 4,3% no volume de vendas em relação ao trimestre anterior, principalmente devido à sazonalidade positiva normal do período. O volume no período ficou em 9,410 milhões m³.

A empresa teve um fluxo de caixa operacional de R$ 1,8 bilhão. O impacto negativo do maior consumo de capital de giro no trimestre, de cerca de R$ 922 milhões (devido ao aumento dos preços dos combustíveis), foi compensado pelos recursos provenientes da venda da ESGás (R$ 980 milhões), resultando em um fluxo de caixa livre para a empresa de R$ 2,7 bilhões no trimestre.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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