O colegiado da CVM condenou David Moise Salama, atual diretor executivo da CSN, ao pagamento de multa de R$ 340 mil num processo relativo a irregularidades na divulgação de informações em dezembro de 2017. Nessa época, ele era diretor de relações com investidores da companhia e a licença para a operação da usina Presidente Vargas corria o risco de ser cassada.
A siderúrgica havia sido notificada pelo Instituto Estadual do Ambiente do RJ (Inea) a paralisar as atividades na usina, localizada em Volta Redonda, pois não havia obtido as licenças necessárias.
Em 30 de novembro daquele ano, o Inea enviou à CSN (BOV:CSNA3) uma notificação determinando a paralisação das atividades em dez dias, mas a empresa não informou o mercado imediatamente.
A falta das licenças e a paralisação representam informação de interesse dos investidores, “tendo inequívoca capacidade de influenciar as decisões de investimento do público em geral”, disse o diretor relator da CVM, Alexandre Rangel, em seu voto.