Principais assuntos do dia
Os índices futuros dos Estados Unidos apresentaram variações mínimas no pré-mercado desta sexta-feira, com os investidores mantendo uma postura cautelosa enquanto aguardam a divulgação de um relatório crucial sobre o emprego nos EUA.
Às 08h01 (horário de Brasília), os futuros do Dow Jones (DOWI:DJI) subiram 28 pontos, ou 0,08%. Os futuros do S&P 500 subiram 0,06% e os futuros do Nasdaq-100 caíram 0,02%. A taxa de retorno dos títulos do Tesouro de 10 anos situava-se em 4,182%.
No mercado de commodities, o petróleo bruto West Texas Intermediate para janeiro subiu 1,66%, a US$ 70,49 por barril. O petróleo tipo Brent para fevereiro subiu 1,74%, perto de US$ 75,34 por barril. O minério de ferro com teor de concentração de 62%, negociado na bolsa de Dalian, subiu 2,39%, a US$ 135,34 por tonelada.
Na agenda econômica desta sexta-feira, investidores acompanham às 10h30, o número de empregos criados ou perdidos pela economia (payroll) e a taxa de desemprego referentes a novembro. Ás 12h00, será esperado a leitura preliminar do índice Michigan/Reuters de sentimento do consumidor de dezembro. Ás 15h00, a contagem de Sondas Baker Hughes.
Os mercados europeus estão em alta, impulsionados principalmente pelas ações dos setores de luxo e energia. Esta tendência é uma resposta à redução recente na inflação na Alemanha e à expectativa de um importante relatório sobre o emprego nos Estados Unidos, que pode confirmar as previsões de um pico nas taxas de juros globais.
Enquanto isso, os mercados de ações na Ásia mostraram um desempenho misto. Em Xangai, houve um leve aumento, mas em Tóquio, o mercado caiu mais de 1,5%, influenciado pela valorização do iene, que afetou negativamente as exportadoras japonesas. Há também especulações sobre possíveis ajustes na política monetária do Banco do Japão.
O índice Shanghai SE na China fechou com uma alta modesta de 0,11%, enquanto o índice Nikkei de Tóquio sofreu uma queda de 1,68%, prejudicado pela força do iene e pela revisão para baixo do crescimento econômico do Japão no terceiro trimestre. Entre as ações mais afetadas estavam Toyota Industries, Toyota Tsusho e Ajinomoto. Além destes, outros índices importantes também mostraram variações, com o Hang Seng Index de Hong Kong caindo 0,07%, o Kospi da Coreia do Sul subindo 1,03% e o ASX 200 da Austrália aumentando 0,30%.
As ações dos EUA tiveram um desempenho sólido na quinta-feira, com o Nasdaq liderando a recuperação após uma queda anterior. O Dow Jones subiu 0,17% para 36.117,38 pontos, o S&P 500 avançou 0,80% para 4.585,59 pontos, e o Nasdaq subiu 1,37% para 14.339,99 pontos. O otimismo sobre as taxas de juros e o relatório de empregos impulsionaram o mercado. Setores de semicondutores e companhias aéreas se destacaram, enquanto as ações de ouro e petróleo tiveram quedas.
Na frente de resultados corporativos de sexta-feira, os investidores estarão atentos aos relatórios da Hello Group (MOMO) e Johnson Outdoors (JOUT).
Destaques corporativos de Wall Street para hoje
Apple (AAPL, AAPL34) – A Apple está transferindo recursos de desenvolvimento de produtos para o Vietnã em parceria com a fabricante de iPads BYD da China. Este é o primeiro movimento da Apple em direção ao Vietnã para um dispositivo importante, com o lançamento programado para o segundo semestre do próximo ano. Na Índia, a Apple e seus fornecedores têm a intenção de produzir mais de 50 milhões de iPhones por ano nos próximos dois a três anos, com planos de fabricar dezenas de milhões de unidades adicionais após esse período, conforme relatado pelo Wall Street Journal na quinta-feira. Sobre violacões de dados nos EUA, a Apple revelou em um estudo que os casos aumentaram 20% nos primeiros nove meses de 2023 em relação a 2022.
Broadcom (AVGO, AVGO34) – A empresa de fabricação de chips divulgou resultados financeiros do quarto trimestre fiscal que ficaram abaixo das expectativas. A empresa registrou receitas de US$ 9,3 bilhões, enquanto os analistas previam US$ 9,41 bilhões, de acordo com a LSEG, anteriormente conhecida como Refinitiv. Além disso, a Broadcom emitiu projeções conservadoras, antecipando uma receita anual de US$ 50 bilhões, em contraste com as expectativas dos analistas de US$ 52,2 bilhões.
Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. (TSM, TSMC34) – A TSMC registrou uma queda de 7,5% na receita em novembro, totalizando NT$ 206 bilhões (US$ 6,6 bilhões). No acumulado dos primeiros 11 meses, a receita caiu 4,1% em relação ao ano anterior. Apesar da expectativa de uma recuperação, a incerteza em torno da China e a desaceleração da economia continuam afetando o mercado global de chips.
Micron Technology (MU, MUTC34) – A Micron Technology firmou um acordo sindical para a construção de uma fábrica de chips de US$ 15 bilhões em Boise, Idaho. Este acordo pode dar à empresa uma vantagem na competição por fundos federais sob a Lei de Chips. O Departamento de Comércio manifestou preferência por candidatos com acordos de construção sindicalizados. A Micron também está investindo até US$ 100 bilhões no estado de Nova York nas próximas duas décadas, seguindo o mesmo modelo de acordo sindical.
DocuSign (DOCU, D1OC34) – As ações da DocuSign caíram 0,9% após a divulgação dos resultados do fornecedor de ferramentas de assinatura eletrônica no terceiro trimestre. A empresa apresentou um lucro ajustado por ação que superou as estimativas dos analistas em 16 centavos, de acordo com a LSEG. A receita atingiu US$ 700 milhões, ligeiramente acima dos US$ 690 milhões que os analistas esperavam. Além disso, a empresa emitiu perspectivas de receita para o quarto trimestre na faixa de US$ 696 milhões a US$ 700 milhões, um pouco acima dos US$ 694 milhões previstos pelos analistas, conforme relatado pela LSEG.
HashiCorp (HCP) – As ações da empresa de software tiveram uma queda de 20,9% no pré-mercado de sexta-feira após a divulgação dos resultados trimestrais. A HashiCorp reportou um lucro ajustado de 3 centavos por ação no terceiro trimestre, gerando uma receita de US$ 146 milhões. Isso superou as expectativas dos analistas, que previam uma perda de 4 centavos por ação com uma receita de US$ 143 milhões.
Amazon (AMZN, AMZO34) – A partir de meados de janeiro, a opção de pagamento Venmo não estará mais disponível no site da Amazon.com. A Amazon lançou essa opção no ano passado, permitindo que os usuários adicionassem suas contas Venmo aos seus perfis Amazon. Porém, a opção será desativada em 10 de janeiro. Os clientes ainda poderão usar outras formas de pagamento, como cartões de débito e crédito.
UPS (UPS, UPSS34) – O sindicato Teamsters, que representa os trabalhadores da UPS nos EUA, planeja responder às demissões de 35 funcionários recém-sindicalizados com acusações de práticas trabalhistas injustas e possível greve. A UPS alega ajustes de pessoal, negando práticas injustas. O sindicato ameaça greve se não houver solução. O contrato com a UPS permanece intacto.
FedEx (FDX, FDXB34) – A FedEx emitiu um alerta de segurança para seus empreiteiros, enfatizando a importância da segurança dos motoristas e da vigilância dos veículos durante a temporada de entregas, devido ao aumento de atividades ilegais. O alerta incluiu dicas de segurança e ressaltou preocupações com roubos e furtos veiculados nas redes sociais e na TV.
Lululemon (LULU, L1UL34) – A empresa de vestuário esportivo apresentou uma projeção de vendas abaixo do esperado para o período de festas de fim de ano. A receita reportada atingiu US$ 2,2 bilhões, o que esteve em conformidade com as estimativas, que eram de US$ 2,19 bilhões, de acordo com a LSEG.
Levi Strauss (LEVI) – O CEO da Levi Strauss, Chip Bergh, deixará seu cargo em janeiro e passará as responsabilidades para sua sucessora, Michelle Gass. A transição de poder está programada para ocorrer em 29 de janeiro, enquanto a aposentadoria oficial de Bergh será em 26 de abril. Até essa data, ele continuará como vice-presidente executivo do conselho e atuará como consultor até o final do ano fiscal.
RH (RH, R2HH34) – A varejista de móveis para o lar apresentou uma receita trimestral de US$ 751 milhões, a qual ficou abaixo das previsões dos analistas, que esperavam US$ 757 milhões, de acordo com a LSEG. Além disso, a empresa revisou para baixo suas projeções de receita, agora prevendo um intervalo entre US$ 3,06 bilhões e US$ 3,08 bilhões, enquanto os analistas estavam esperando US$ 3,08 bilhões.
McDonald’s (MCD, MCDC34) – O McDonald’s lançará a loja conceito “CosMc’s”, centrada em bebidas geladas, começando em Bolingbrook, Illinois, com cerca de 10 lojas-piloto planejadas principalmente no Texas até o final de 2024. O McDonald’s avaliará os resultados por um ano, também testando novas opções de atendimento e pagamentos. Em outras notícias, o sindicato SDA da Austrália está processando a unidade local do McDonald’s, alegando que a rede não pagou cerca de 25 mil gerentes e supervisores durante seis anos, buscando 66,13 milhões de dólares em pagamentos atrasados. O McDonald’s responderá às alegações no momento apropriado.
Blackstone (BX) – A Blackstone e a Digital Realty estabelecerão uma joint venture para investir US$ 7 bilhões no desenvolvimento de 10 data centers em Frankfurt, Paris e norte da Virgínia. A Blackstone adquirirá 80% da joint venture por cerca de US$ 700 milhões, enquanto a Digital Realty manterá 20%. A conclusão da joint venture está prevista para o primeiro semestre de 2024. A demanda por data centers permanece forte, à medida que mais empresas migram para a nuvem.
HSBC (HSBC, H1SB34) – O HSBC em Hong Kong está ampliando sua licença parental, estendendo a licença maternidade de 16 para 20 semanas e a licença para novos pais ou cuidadores secundários de 10 para 40 dias, a partir de 1º de janeiro. A medida visa atender às necessidades dos funcionários que desejam mais flexibilidade para cuidar de suas famílias.
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