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Embraer: analistas apontam que escolha de C-390 Millennium reforça visão positiva para ações da companhia

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A Embraer informou que a Administração de Programas de Aquisição de Defesa da Coreia do Sul (DAPA, na sigla em inglês) anunciou a vitória do C-390 Millennium no processo de licitação pública para o programa Large Transport Aircraft (LTA) II, que fornecerá novas aeronaves de transporte militar à Força Aérea da República da Coreia (ROKAF, na sigla em inglês). A Coreia do Sul é o primeiro cliente do C-390 Millennium na Ásia.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:EMBR3) nesta segunda-feira (04).

A fabricante brasileira não revelou quantas aeronaves serão fornecidas e nem o valor do contrato. O acordo também inclui a prestação de serviços e suporte, incluindo treinamento, equipamentos de apoio em solo e peças de reposição. O valor do contrato será incluído na carteira de pedidos da Embraer do quarto trimestre de 2023.

A Embraer também oferecerá um pacote de cooperação com entidades locais, incluindo a fabricação de uma quantidade significativa de peças do C-390 Millennium por empresas parceiras coreanas e o desenvolvimento de um fornecedor local de MRO (Maintenance, Repair and Overhaul – Manutenção, Reparo e Revisão).

“Damos as boas-vindas à Força Aérea da República da Coreia. Esta é uma nova era nas relações Brasil-Coreia do Sul. Estamos comprometidos em aumentar as capacidades das indústrias aeroespacial e de defesa locais em conjunto com nossos parceiros coreanos”, destaca Bosco da Costa Jr, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.

A Coreia do Sul é o sétimo país a selecionar o C-390, depois de Brasil, Portugal, Hungria, Holanda, Áustria e República Tcheca.

VISÃO DO MERCADO

Os papéis da Embraer sobem 1,05% às 15h18 (horário de Brasília) da tarde desta segunda-feira (04), cotados a R$ 23,08, em uma sessão bastante negativa para o Ibovespa, que também cai cerca de 1%.

JPMorgan

Para o JPMorgan, mesmo sem maiores detalhes, a transação se apresenta como positiva para a companhia e reforça a recomendação de overweight (exposição acima da média, similar a compra). A classificação se baseia também na ampliação das entregas do C-390, que já está presente nas forças aéreas do Brasil, de Portugal, Áustria, Holanda, Hungria e República Tcheca.

“Além disso, o aumento do backlog é promissor para a melhoria esperada na margem durante os próximos anos. Em nosso modelo, esperamos que as receitas de Defesa & Segurança apresentem uma taxa de crescimento anual composta (CAGR, 2023-26e) de ~10%, com a margem Ebit (Ebit = lucro antes de juros/receita) aumentando para 12,8% até 2026, em comparação com o nível de 2,1% em 2022”, considera a análise.

O relatório do JPMorgan sobre o anúncio considerou que, se o pedido for de 3 aeronaves a preço médio de US$ 140 milhões, há expectativa de que o backlog de defesa da companhia chegue a US$ 4,2 bilhões.

Ao considerar pedidos da Holanda, Áustria e República Tcheca, o valor pode chegar a US$ 17 bilhões, “assumindo que a Embraer obtenha um pedido de 60 aeronaves da mais recente consulta da Índia, um pedido de 30 aeronaves da Arábia Saudita e um pedido de 2 aeronaves da Suécia”, comenta o JPMorgan.

A companhia negocia a 5,6 vezes o múltiplo de valor de empresa (EV, na sigla em inglês) sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) para 2024, com melhor patamar que seus concorrentes diretos.

Citi

O Citi considerou que o anúncio “parece interessante” e que poderia trazer uma reação positiva do mercado para as ações da companhia. “Embora o valor do contrato e o número de aeronaves não tenham sido divulgados, isso mostra que a empresa continua a ganhar terreno em seu segmento de defesa, abrindo agora oportunidades para o KC-390 nos mercados asiáticos”, analisa o Citi. O banco recomenda o nome como compra, com preço-alvo para as ADR (recibos de ações brasileiras negociados nas bolsas americanas) de US$ 19,00.

Informações Broadcast

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