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Fed mantém juros inalterados nos EUA e acena para possível fim de aperto monetário

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O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) manteve os juros inalterados no intervalo entre 5,25% e 5,50% nesta quarta-feira, em linha com o consenso dos investidores, sinalizando ainda um arrefecimento nas pressões inflacionárias–mensagem que foi bem recebida pelos mercados financeiros.

No comunicado divulgado junto à decisão, o FOMC pontuou que a inflação desacelerou ao longo do último ano, embora permaneça “elevada”, e que indicadores recentes sugerem abrandamento da atividade econômica ante o ritmo forte observado no terceiro trimestre.

Os principais índices americanos subiam até 0,75% na sequência da divulgação, depois de operarem estáveis mais cedo, e o Ibovespa também acelerava os ganhos

O FOMC ainda pontuou no documento que, ao determinar a extensão de “qualquer” eventual alta adicional dos juros para que a inflação retorne à meta de 2,0% ao ano, levará em consideração o efeito cumulativo da alta das Fed Funds e os efeitos defasados com os quais a política monetária afeta a atividade econômica.

O comunicado também apontou para uma moderação da geração de postos de trabalho, ainda que permaneça forte, e uma taxa de desemprego baixa, fatores que podem apoiar o início de um ciclo de cortes de juros hoje esperado no mercado para a partir de 2024.

Foi a terceira vez consecutiva que o Fed manteve os juros inalterados e a quarta desde o início deste ciclo de aperto monetário, em março de 2022. É também o mais longo ciclo de alta dos juros desde 1980, quando o Fed fabricou uma recessão para controlar a inflação nos EUA. A taxa de juros encontra-se no maior nível desde 2001.

A decisão de hoje do FOMC foi “unânime”. O presidente do Fed, Jerome Powell, falará à imprensa por volta das 16h30. Por volta das 16h25, as principais bolsas operavam em alta.

Os índices Dow Jones, Nasdaq 100 e S&P500 avançavam 0,65%, 0,60% e 0,74%, respectivamente. No mesmo horário, os rendimentos dos títulos do Tesouro de dois e dez anos recuavam 16,4 e 11,1 pontos-base, a 4,569% e 4,092%, na mesma ordem.

Mediana de projeções indica até três cortes de juros em 2024

A mediana das projeções dos membros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para a taxa básica de juros do país indica que as autoridades pretendem reduzir os juros em até três vezes em 2024, no que encerraria o ciclo restritivo do banco central iniciado em março de 2021.

A mediana das projeções para os juros ficou na faixa entre 5,25% e 5,5% em 2023 – o patamar atual -, ante a faixa de 5,5% e 5,75% assinalada no relatório de setembro. Em 2024, a maioria dos membros acredita numa taxa de juros entre 4,5% e 5%, o que indica pelo menos três reduções no ano. Para 2025, a maioria dos membros acredita numa taxa de juros entre 3,25% e 3,75% e não houve consenso para 2026. No longo prazo, a mediana continuou em 2,5%, confirmando as projeções de setembro dos membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês)

Já o chamado “gráfico de pontos”, uma compilação das projeções de cada membro do Fomc para a taxa de juros, mostrou que a maioria dos 17 membros do comitê preveem a queda da taxa de juros para a faixa de 4,5% e 4,75% em 2024, com 6 dos membros sinalizando essa projeção, contra 5 outros acreditando nas taxas em 4,75% e 5,0%.

Para 2025, cinco membros preveem que os juros caiam para a faixa de 3,25% a 3,5%, com outros quatro prevendo a taxa na faixa entre 3,75% e 4,0%. No longo prazo, a maioria dos membros esperam juros acima de 2%, com 8 esperando que a taxa fique na faixa de 2,5%.

Leia na íntegra o comunicado da decisão de política monetária

Indicadores recentes sugerem que o crescimento da atividade econômica desacelerou em relação ao ritmo forte observado no terceiro trimestre. Os ganhos de emprego diminuíram desde o início do ano, mas permanecem fortes, e a taxa de desemprego permanece baixa. A inflação diminuiu ao longo do último ano, mas ainda está elevada

O sistema bancário dos Estados Unidos está sólido e resiliente. Condições financeiras e de crédito mais restritas para famílias e empresas provavelmente terão um impacto na atividade econômica, contratação e inflação. A extensão desses efeitos permanece incerta. O Comitê permanece altamente atento aos riscos relacionados à inflação

O Comitê busca alcançar o pleno emprego e uma inflação de 2 por cento no longo prazo. Em apoio a esses objetivos, o Comitê decidiu manter a faixa-alvo para a taxa de fed funds em 5-1/4 a 5-1/2 por cento. O Comitê continuará avaliando informações adicionais e suas implicações para a política monetária. Ao determinar a extensão de qualquer endurecimento adicional da política que possa ser apropriado para devolver a inflação a 2 por cento ao longo do tempo, o Comitê levará em consideração o aperto cumulativo da política monetária, os intervalos com que a política monetária afeta a atividade econômica e a inflação, e os desenvolvimentos econômicos e financeiros. Além disso, o Comitê continuará reduzindo suas participações em títulos do Tesouro e dívida de agências e títulos lastreados em hipotecas de agências, conforme descrito em seus planos anunciados anteriormente. O Comitê está firmemente comprometido em devolver a inflação ao seu objetivo de 2 por cento.

Ao avaliar a postura apropriada da política monetária, o Comitê continuará monitorando as implicações das informações recebidas para as perspectivas econômicas. O Comitê estaria preparado para ajustar a postura da política monetária, conforme apropriado, se surgirem riscos que possam prejudicar o alcance dos objetivos do Comitê. As avaliações do Comitê levarão em consideração uma ampla gama de informações, incluindo indicadores das condições do mercado de trabalho, pressões inflacionárias e expectativas de inflação, e desenvolvimentos financeiros e internacionais.

Votaram a favor da ação de política monetária Jerome H. Powell, Presidente; John C. Williams, Vice-Presidente; Michael S. Barr; Michelle W. Bowman; Lisa D. Cook; Austan D. Goolsbee Patrick Harker; Philip N. Jefferson; Neel Kashkari; Adriana D. Kugler; Lorie K. Logan; e Christopher J. Waller.

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