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O Google, parte do conglomerado Alphabet (NASDAQ:GOOGL), concordou em resolver um processo judicial em que era acusado de monitorar secretamente a atividade online de milhões de usuários que acreditavam estar navegando anonimamente em modo privado.
A Alphabet também é negociada na B3 através da BDR (BOV:GOGL34).
A decisão foi anunciada após a juíza Yvonne Gonzalez Rogers, do tribunal distrital de Oakland, Califórnia, suspender um julgamento que estava agendado para 5 de fevereiro de 2024. A suspensão ocorreu quando os advogados representando o Google e os consumidores informaram que haviam chegado a um acordo preliminar.
Os detalhes específicos do acordo ainda não foram divulgados, mas os representantes legais indicaram que o acordo foi alcançado após um processo de mediação e que esperam formalizá-lo para a aprovação do tribunal até 24 de fevereiro de 2024. A ação judicial original pedia uma indenização de no mínimo 5 bilhões de dólares.
Os autores da ação acusaram o Google de utilizar análises, cookies e outros aplicativos para rastrear as atividades dos usuários, mesmo quando estes utilizavam o modo “incógnito” no navegador Chrome e modos de navegação privada em outros navegadores. Segundo eles, essa prática permitiu ao Google acumular um vasto leque de informações pessoais sobre os usuários, incluindo detalhes sobre suas atividades, preferências e buscas potencialmente sensíveis.
Em agosto, a juíza Rogers rejeitou uma tentativa anterior do Google de encerrar o processo, levantando a questão sobre se a empresa havia feito uma promessa legal de não coletar dados de usuários no modo privado. Ela destacou a política de privacidade do Google e outras declarações da empresa que indicavam limites na coleta de dados.
Iniciado em 2020, o processo representa “milhões” de usuários do Google desde 1º de junho de 2016, buscando uma compensação de pelo menos 5.000 dólares por violações das leis federais de escuta telefônica e leis de privacidade da Califórnia.
