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A Illumina Inc. (NASDAQ:ILMN) anunciou no domingo que planeja vender sua unidade Grail, após uma decisão do tribunal federal de apelações na sexta-feira ter considerado a aquisição de US$ 7,1 bilhões realizada em 2021 como anticompetitiva.
A Illumina também é negociada na B3 através da BDR (BOV:I1LM34).
Em um comunicado divulgado no domingo, a Illumina, conhecida por sua produção de produtos de sequenciamento genético, afirmou que pretende alienar a Grail e não recorrerá da decisão do tribunal. Em outubro, reguladores europeus já haviam determinado que a Illumina deveria se desfazer da Grail por questões antitruste. A Illumina, sediada em San Diego, Califórnia, havia argumentado anteriormente que a Comissão Europeia não possuía jurisdição sobre o acordo.
O CEO da Illumina, Jacob Thaysen, declarou: “Estamos comprometidos em realizar a venda da Grail de forma ágil, garantindo que sua tecnologia continue a beneficiar os pacientes. A equipe de gestão e eu estamos concentrados em nosso core business e no suporte aos nossos clientes. Tenho confiança nas oportunidades de sucesso a longo prazo da Illumina.”
A Grail é conhecida por desenvolver um exame de sangue destinado a detectar sinais precoces de câncer. A Illumina planeja concluir a venda da Grail até o final do segundo trimestre de 2024.
De acordo com o Wall Street Journal, o tribunal de apelações afirmou no sábado que os reguladores dos EUA agiram corretamente ao contestar a aquisição, mas identificaram erros no caso apresentado pela Comissão Federal de Comércio (FTC) e o remeteram de volta à FTC para uma revisão adicional.
Os últimos meses foram tumultuados para a Illumina, com suas ações chegando perto das mínimas em 10 anos no meio de novembro. A empresa nomeou um novo CEO em setembro, após reduzir suas projeções de vendas para o ano inteiro em agosto.
Embora as ações da Illumina tenham registrado um aumento de 34% no último mês, elas ainda apresentam uma queda de 37% no acumulado do ano.
