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Vale inicia funcionamento da primeira planta de briquete de minério de ferro do mundo no ES

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A Vale informou que iniciou o funcionamento da primeira planta de briquete de minério de ferro do mundo, na Unidade Tubarão, em Vitória, no Espírito Santo. O produto desenvolvido pela Vale tem o potencial de revolucionar a siderurgia, reduzindo em até 10% as emissões de gases de Efeito Estufa (GEE) no alto-forno ou possibilitando, no futuro, a produção de aço de zero emissão, quando o hidrogênio verde estiver disponível.

O presidente da empresa, Eduardo Bartolomeo, destacou que um produto apoiará os clientes e os fabricantes de aço a se adequarem às metas de redução de emissões que estão sendo adotadas por governos em todo o mundo, contribuindo para o combate à mudança climática.

Durante a solenidade de inauguração da planta de briquete, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, ressaltou a convergência entre os planos de descarbonização da Vale (BOV:VALE3) e do Estado: Como nós temos um plano de descarbonização, que é redução de 27% até 2030, 50% até 2040 e 100% até 2050, a Vale vai cumprir um papel fundamental. Este é um passo que vai vir seguido de outros passos em direção à nossa sustentabilidade.”

Os testes com carga na primeira planta tiveram início em agosto e apresentaram bons resultados, possibilitando o início da operação da primeira planta ainda em 2023. Uma segunda planta em Tubarão tem inauguração prevista para o início do próximo ano. Juntas, terão capacidade de produzir 6 milhões de toneladas por ano resultado de um investimento de R$ 1,2 bilhão e que gerou 2.300 empregos no pico das obras.

Mais de 30 empresas já demonstraram interesse em receber carregamentos de briquete em 2024. Por se tratar de um produto inovador, a produção dos dois primeiros anos será destinada a testes nas instalações desses clientes. A maioria dos interessados é de Europa e do Oriente Médio, mas houve pedidos de clientes de todo o mundo, inclusive do Brasil, garantindo a demanda por mais de um ano. Em 2024, as duas plantas de Tubarão irão produzir cerca de 2,5 milhões de toneladas.

A produção crescerá gradativamente até atingir os 6 milhões de toneladas por ano.

“O interesse demonstrado pelos clientes nos deixa confiantes de que o briquete veio para revolucionar a produção de aço, explicou o vice-presidente executivo de Soluções de Minério de Ferro, Marcello Spinelli. A descarbonização da siderurgia se dará em etapas. Na primeira, nossos clientes estão buscando formas de aumentar a eficiência operacional na rota de alto-forno, reduzindo o gasto de energia e, consequentemente, diminuindo emissões de C02. Nesse estágio, o briquete já faz diferença. E na etapa final, quando o hidrogênio verde estiver disponível, o briquete contribuirá para a produção de aço de zero emissão, o que será feito por meio da rota de redução direta, considerada mais limpa que a do alto-forno”, concluiu Spinelli.

O briquete está incluído na estratégia da Vale de reduzir em 15% as emissões de escopo 3, relativas à cadeia de valor, até 2035. A empresa já assinou acordos para oferecer soluções de descarbonização com mais de 50 clientes, responsáveis por 35% dessas emissões. Entre as soluções propostas, está a construção de plantas de briquete localizadas nas instalações de alguns clientes.

A Vale também busca reduzir suas emissões liquidas de carbono diretas e indiretas (escopos 1 e 2) em 33% até 2030, como primeiro passo para zerar suas emissões líquidas até 2050.

Informações CMA

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