Dólar fecha com queda, influenciado pela inesperada queda da inflação nos EUA e reacendendo expectativas de corte dos juros pelo Fed

O dólar voltou a cair perante o real nesta sexta-feira com a inesperada queda da inflação no atacado americano, que ajudou o mercado a retomar a confiança na chance de o Fed iniciar o ciclo de corte dos juros em março.

O PPI mostrou deflação de 0,1% em dezembro, contrariando a expectativa de alta de 0,2%. Embora seja considerado menos relevante, o dado colaborou para amenizar o impacto negativo do CPI divulgado hoje, que veio acima do esperado e esfriou o otimismo dos investidores em relação ao Fed. Além disso, a alta do petróleo devido às tensões no Mar Vermelho favoreceu a valorização de moedas de países produtores, como o real. No cenário doméstico, a agenda não trouxe maiores novidades.

O único destaque foi o dado de fluxo cambial do BC, que mostrou saída líquida de US$ 2,062 bilhões na primeira semana do ano (2 a 5/1), resultado de saída de R$ 3,793 bilhões pela conta financeira e entrada de R$ 1,731 bilhão pela via comercial.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,36%, a R$ 4,8575, após oscilar entre R$ 4,8320 e R$ 4,8788. Na semana, a moeda recuou 0,30%. Às 17h02, o dólar futuro para fevereiro caía 0,31%, a R$ 4,8675.

Lá fora, o índice DXY tinha leve alta de 0,09%, aos 102,388 pontos. O euro caía 0,17%, a US$ 1,0954. E a libra perdia 0,11%, a US$ 1,2746.

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(Com informações da Reuters, BDM Online e Uol)