O Ibovespa operava estável (+0,02%), na casa dos 127 mil pontos em semana marcada por decisões de juros na Zona do Euro e no Japão e China mantendo suas taxas referenciais de juros inalteradas.

Mais cedo, a pesquisa Boletim Focus, do Banco Central divulgada hoje mostrou a projeção para a inflação de 2024 feita por analistas voltou a cair nesta semana para 3,86% de 3,87% da última semana, enquanto a estimativa para o PIB avançou levemente para 1,60%  de 1,59% ante a semana anterior.

Destaques para os papéis da BRF (BRFS3), que chegou a subir 6% no melhor momento; segundo analistas, a BRF é beneficiada pela forte desvalorização do milho (15% em duas semanas) no mercado interno.

Os papéis da Azul (AZUL4), lideravam o índice, depois que o Goldman Sachs apontou que negocia com o maior desconto entre os pares e tem espaço para pagar mais dividendos e após estimar seu Ebtida de 2024 em R$ 7 bilhões, acima da meta e do consenso do mercado.

O dólar vai a R$ 4,9475, perto da máxima (R$ 4,9599), com risco fiscal no radar. As perspectivas são de descumprimento da meta, crescimento baixo do PIB e redução do diferencial de juros interno e externo. A alta da moeda puxa os juros futuros, mas os rendimentos dos Treasuries em queda limitam essa subida. O  da Note de 2 anos é estável (4,36%) e o da Note de 10 anos cai a 4,09%.

Nos Estados Unidos, as bolsas operam no terreno positivo, Dow Jones: +0,29%, S&P 500: +0,32%, Nasdaq: +0,54%.

A atenção dos investidores está voltada às reuniões de decisão de política monetária dos BCs, que começam esta semana, precedendo o Fed dia 31/1.

A semana será marcada por decisões de juros na Zona do Euro e no Japão, enquanto os EUA contarão com PIB e dados de inflação. O mercado acompanhará a política monetária, já que o Banco do Japão (BoJ) e o Banco Central Europeu (BCE) se reúnem amanhã e quinta-feira, respectivamente, para decidir  sobre o custo de seus empréstimos. Espera-se que ambas instituições sigam a mesma direção quanto às suas taxas: negativas no Japão e estáveis na Europa, onde as lideranças do BCE devem continuar esfriando os ânimos sobre cortes acelerados dos juros.

Na temporada de resultados de Wall Street, gigantes da tecnologia como Tesla, Microsoft, Verizon, IBM e Intel divulgarão seus resultados nos próximos dias.

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 Com informações do BDM , B3