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Alerta: a Petrobras ainda vai surpreender?

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As ações da Petrobras (despontam em 2024 como uma das maiores altas do Ibovespa, com ganhos entre 13% e 15%, (e de 108% para PETR4 nos últimos 12 meses) com a estatal constantemente renovando máximas de valor de mercado. Além do desempenho do petróleo, os investidores monitoram as operações da petroleira e esperam o dia 7 de março, quando haverá a divulgação dos resultados do quarto trimestre – e mais do que isso, haverá a divulgação dos dividendos.

Contudo, os analistas do Citi não veem grandes catalisadores para as ações da companhia, mantendo assim recomendação neutra para os ADRs (recibo de ações negociado na Bolsa de Nova York) para PBR (equivalente aos ordinários) com preço-alvo de US$ 15.

Os analistas ressaltam que, desde o início do terceiro governo Lula, em 2023, muitas teorias e narrativas diferentes foram criadas sobre a tese de investimento da Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) e como a empresa se transformaria de maior pagadora de dividendos em um ponto de interrogação no setor de petróleo.

Olhando agora, porém, a discussão dos três pilares (Política de Preços dos Combustíveis, Política de Pagamento de Dividendos e Plano Estratégico) está abordada e a maior parte das preocupações “após as eleições” não se concretizaram, apontam. Os analistas citam que as mudanças na governança da empresa e na alocação de capital não aconteceram tão rapidamente quanto alguns investidores pensavam no início do ano passado.

“Dito isto, acreditamos que a Petrobras continuará a gerar fluxo de caixa, pagar dividendos e aumentar a produção, mas o tamanho dos dividendos é um definidor do nível de valuation da empresa por enquanto. Neste ponto, não vemos um ‘risco’ de valorização relevante, por isso seguimos com nossa recomendação”, apontam.

O Citi espera que a empresa, no 4T23, registre receita líquida de US$ 26,5 bilhões (+4% na base trimestral, -12% ano a ano), Ebitda, ou lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, de US$ 15,8 bilhões (+20% na base trimestral, +11% ano a ano) e lucro líquido de US$ 7,6 bilhões (+41% frente o 3T23, -7% ante o 4T22).

Além disso, o Citi espera que a empresa anuncie cerca de US$ 3,5 bilhões em dividendos, considerando sua fórmula de dividendos de 45% do fluxo de caixa livre e uma faixa de US$ 3-4 bilhões em dividendos extraordinários, mas vendo espaço para pagar cerca de US$ 7 bilhões em dividendos extraordinários. Além disso, o banco estima a recompra pela estatal de 159 milhões de ações preferenciais durante o 4T23, implicando um desembolso de cerca de US$ 1,1 bilhão (R$ 5,7 bilhões).

“Continuamos vendo a Petrobras gerando um bom nível de fluxo de caixa operacional, principalmente devido ao aumento da produção de petróleo, mas vemos maiores investimentos para os próximos anos e alguns riscos negativos para pagamentos futuros de dividendos, como 1) decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e seus potenciais impactos e 2) projetos em avaliação, que o banco ainda não considera em nosso modelo. Assim, no preço atual, vê a empresa negociando com a projeção para 2024 de um dividend yield (dividendo em relação ao preço da ação) de 7% para 2024, considerando apenas a fórmula dos dividendos. Para o Citi, isso está em linha com a remuneração de outras petroleiras globais.

“Da nossa perspectiva, a Petrobras está bastante valorizada neste momento. Em relação à política de remuneração (dividendos mais recompras), não vemos espaço positivo para a Petrobras, assim como não vemos assimetrias positivas quando comparamos a avaliação da companhia com a de seus pares globais. A principal questão [do mercado] é qual será o desempenho das ações após o dividendo extraordinário. Em nossa opinião, não há assimetria positiva ou negativa neste ponto”, conclui.

De acordo com compilação LSEG, analistas estão divididos sobre as ações da Petrobras: de 10 casas que cobrem PETR4, 5 possuem recomendação de compra e 5 têm recomendação neutra.

informações Infomoney

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