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BC reduz Selic para 11,25% e deve manter ritmo; vê desinflação mais lenta e cenário global desafiador

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira reduzir a taxa básica de juros, a Selic, em 50 pontos-base, para 11,25% ao ano, e manteve sinalização já fornecida em reuniões anteriores de corte de mesma magnitude “nas próximas reuniões”, alertando que o processo de desinflação tende a desacelerar daqui em diante.

No comunicado após a decisão, o Copom pontuou que os membros do colegiado enxergam que o ritmo de corte de 50 pontos-base é “apropriado” para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário. Foi a quinta redução consecutiva dos juros.

O Copom também manteve a mesma estrutura frasal utilizada anteriormente, destacando que a “magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária”, como também de componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica.

O Copom ainda repetiu trecho no qual cita a importância da “firme persecução” das metas fiscais estabelecidas para a ancoragem das expectativas de inflação. Mas o comitê não mencionou as recentes medidas com possíveis impactos fiscais e parafiscais, como a política industrial de R$300 bilhões anunciada pelo governo, que gerou preocupações com as contas públicas, embora os riscos tenham sido descartados pelo BNDES e autoridades.

De acordo com o Copom, a conjuntura atual é caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, com expectativas de inflação com reancoragem apenas parcial e um cenário global desafiador. De acordo com o Copom, no exterior, o ambiente externo segue volátil.

Na visão do Copom, as principais economias debatem o início da flexibilização da política monetária e o ambiente tem sido marcado por sinais de queda do núcleo de inflação, embora estes ainda permaneçam em níveis elevados em diversos países. “O comitê avalia que o cenário segue exigindo cautela por parte de países emergentes.”

Nas projeções de seu cenário de referência, o Copom manteve as projeções para a inflação dos anos de 2024 e 2025, a 3,5% e 3,2%, respectivamente. Já para a projeção de preços administrados, o Copom revisou a 4,2% as estimativas para 2024, ante 4,5% estimados em dezembro. Para 2025, o Copom elevou as estimativas a 3,8%, ante 3,6% estimados.

O Copom também manteve inalterado seu balanço de riscos, com equilíbrio entre fatores que podem pressionar a inflação para cima ou para baixo.

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