Na última quinta-feira (23), a Block (NYSE:SQ), gigante do setor de pagamentos anteriormente conhecida como Square, viu suas ações dispararem 16% no pré-mercado de sexta-feira (23), graças a um desempenho financeiro no quarto trimestre que excedeu as expectativas dos analistas. Os destaques incluíram um lucro bruto e um crescimento expressivo nas receitas provenientes tanto da Square quanto do Cash App, superando as projeções do mercado.

De acordo com análises da LSEG, anteriormente conhecida como Refinitiv, a Block apresentou um lucro ajustado por ação de 45 centavos, com receitas totalizando impressionantes US$ 5,77 bilhões, ultrapassando a estimativa de US$ 5,70 bilhões. O lucro bruto alcançou US$ 2,03 bilhões, marcando um aumento robusto de 22% em relação ao ano anterior, refletindo a eficiência dos negócios transacionais principais da companhia.

A empresa também ajustou suas expectativas de EBITDA para cima, prevendo agora um mínimo de US$ 2,63 bilhões, em comparação com a projeção anterior de US$ 2,40 bilhões. O segmento Cash App da Block, em particular, registrou um lucro bruto de US$ 1,18 bilhões, crescendo 25% ano a ano.

Sob a liderança de Jack Dorsey, a empresa fechou o ano com um número impressionante de 56 milhões de transações ativas mensais no Cash App em dezembro, destacando a preferência dos usuários pelo aplicativo para transações peer-to-peer e pelo uso do Cash App Card.

O Cash App Card mostrou um aumento significativo na adoção, com 23 milhões de usuários ativos mensais em dezembro, refletindo um aumento de 20% e mais do que o dobro da taxa de crescimento do total de ativos mensais. Dorsey enfatizou a estratégia de longo prazo da empresa de construir a maior rede possível, com uma base de clientes altamente engajada que considera o Cash App como sua principal solução bancária.

Em um movimento voltado para a eficiência operacional, a Block tem focado em otimizar suas operações nos últimos meses. Isso incluiu a dispensa de um número significativo de funcionários em janeiro, seguindo uma rodada de demissões em dezembro, conforme indicado por uma nota interna do CEO. Este ajuste na força de trabalho reflete os esforços da empresa em se posicionar de maneira ainda mais competitiva no mercado.