A empresa de assinatura eletrônica, DocuSign (NASDAQ:DOCU), enfrentou uma queda de mais de 2% na terça-feira (6) após revelar sua intenção de reduzir sua força de trabalho em cerca de 6% como parte de um plano de reestruturação para conter os custos. A medida afetará aproximadamente 400 funcionários, com as equipes de vendas e marketing sendo as mais impactadas.

A DocuSign também é negociada na B3 através da BDR (BOV:D1OC34). Às 17h12 (horário de Brasília), as ações D1OC34 caíram -5,93%, ou -0,81 centavos, cotadas a US$ 12,85 reais.

O plano de reestruturação foi elaborado com o objetivo de fortalecer a posição financeira da empresa, ao mesmo tempo em que busca investir em produtos e iniciativas que impulsionem seu crescimento plurianual como empresa pública independente, de acordo com a DocuSign.

Embora houvesse rumores sobre a possibilidade de venda da DocuSign para empresas de private equity, como Bain Capital e Hellman & Friedman, as negociações teriam sido interrompidas devido a desacordos sobre o valor da empresa.

A DocuSign espera arcar com encargos de reestruturação estimados entre US$ 28 milhões e US$ 32 milhões, destinados a indenizações e benefícios aos funcionários. A maior parte desses custos será registrada no primeiro trimestre do ano fiscal de 2025, e a reestruturação deverá ser concluída até o segundo trimestre do mesmo ano.

O CEO da DocuSign, Allan Thygesen, enfatizou a importância de melhorar a rentabilidade e concentrar investimentos em iniciativas de crescimento a longo prazo, dado o tempo necessário para que os novos produtos impactem as principais métricas financeiras.

Apesar desses anúncios, a DocuSign expressou confiança em relação aos resultados financeiros do quarto trimestre e do ano fiscal de 2024, esperando atingir ou superar as faixas anteriormente divulgadas em seu relatório de lucros do terceiro trimestre em dezembro.

A reestruturação da empresa é um reflexo das medidas tomadas por outras empresas de tecnologia, como Snap, Salesforce, Microsoft e Google, que também anunciaram cortes de empregos recentemente.