A Mubadala Investment Co., proveniente de Abu Dhabi, selou um acordo bilionário com o Goldman Sachs Group Inc. (NYSE:GS), visando ampliar a busca por oportunidades de crédito privado no continente asiático. Este novo investimento conjunto tem como foco especial a região do Pacífico Asiático, com ênfase notável na Índia, marcando uma colaboração significativa entre o gigante financeiro Goldman Sachs e o fundo soberano de Abu Dhabi.

O Goldman Sachs também é negociado na B3 através da BDR (BOV:GSGI34).

Este movimento estratégico segue a linha de um acordo anterior feito com o Sistema de Aposentadoria dos Funcionários Municipais de Ontário em setembro, demonstrando a crescente atração do Goldman Sachs por parcerias de alto perfil para expandir sua presença no setor de crédito privado na Ásia.

James Reynolds, líder da divisão de empréstimos diretos na Goldman Sachs, enfatizou a vantagem mútua dessa colaboração, apontando o crescente interesse dos investidores em aumentar sua exposição ao crédito privado, uma classe de ativos que tem experimentado um crescimento exponencial. O mercado de crédito privado, avaliado em 1,7 trilhão de dólares, duplicou nos últimos cinco anos, atraindo fundos de pensão, dotações e fundos soberanos em busca de retornos mais robustos.

A região da Ásia-Pacífico, especificamente, apresenta um terreno fértil para o crescimento do crédito privado, embora ainda não esteja tão desenvolvida quanto as regiões da América do Norte e Europa. Com a entrada de gigantes como o Goldman Sachs, espera-se uma expansão significativa da indústria de crédito privado na Ásia, especialmente com o suporte de fundos soberanos influentes como a Mubadala, que planeja dobrar sua exposição na Ásia até 2030.

Este acordo marca um ponto de virada para o mercado de crédito privado no Oriente Médio e na Ásia, com expectativas de crescimento para US$ 2,3 trilhões até 2027. O Goldman Sachs, gerenciando cerca de 110 bilhões de dólares em ativos de crédito privado, tem planos ambiciosos para dobrar esse número, reforçando ainda mais sua posição como líder no mercado global de crédito privado.