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Itaú Unibanco (ITUB4): lucro líquido gerencial de R$ 9,4 bilhões no 4T23, alta de 22,6%

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O Itaú Unibanco registrou lucro líquido gerencial de R$ 9,401 bilhões no quarto trimestre do ano passado, de acordo com balanço. O resultado é 22,6% superior ao observado em igual intervalo de 2022. Em relação ao terceiro trimestre de 2023, representa um crescimento 4%.

A variação anual é explicada pelo crescimento da carteira de crédito do banco e pelas maiores margens na gestão de passivos. O banco afirma ainda que a redefinição dos preços no capital de giro próprio levou a um aumento nas margens com clientes. Em outro ponto, as receitas com serviços aumentaram, puxadas em especial pelo segmento de cartões.

Adicionalmente, no balanço do quarto trimestre de 2022, o Itaú separou R$ 1,3 bilhão para cobrir a exposição que possuía a empréstimos da Americanas, que entrou em recuperação judicial em janeiro de 2023. Este efeito reduz a base de comparação.

Em 2023, o lucro do Itaú foi de R$ 35,618 bilhões, aumento de 15,7% na comparação com o ano de 2022.

“Em 2023, colhemos os resultados da nossa transformação cultural e digital”, diz em nota o presidente do Itaú, Milton Maluhy. Segundo ele, o banco manteve patamares sustentáveis de crescimento. “Entramos em 2024 otimistas e empenhados para entregar ainda mais valor aos nossos clientes, acionistas e colaboradores, tirando proveito de todas as mudanças que fizemos na organização para que os nossos clientes estejam no centro de todas as nossas decisões.”

O diretor Financeiro do Itaú, Alexsandro Broedel, disse que os números apontam um ano de 2023 de resultados sólidos e consistentes, inclusive na rentabilidade. Ele destacou ainda a remuneração que o Itaú dará aos acionistas. “Destaque também para o pagamento de R$ 11,0 bilhões em dividendos adicionais aos nossos acionistas que, somados aos Juros sobre Capital Próprio (JCP) já declarados, resultaram em um payout de 60,3% no ano.”

Maior banco da América Latina, o Itaú tinha em dezembro R$ 2,696 trilhões em ativos, alta 9,2% em um ano. O patrimônio líquido era de R$ 180,788 bilhões, número 12,3% maior que um ano antes, e o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) ficou em 21,2% no trimestre, alta de 1,9 ponto porcentual em um ano.

O retorno recorrente gerencial sobre o patrimônio líquido foi de 21,2% no consolidado e de 22,2% nas operações no Brasil.

O custo de crédito atingiu R$ 9,150 bilhões, com queda de 1,2% no trimestre e de 6,7% em 12 meses. A inadimplência ficou em 2,8% no quarto trimestre, de 3% no terceiro trimestre e 2,9% no quarto trimestre de 2022.

No trimestre, a carteira de crédito do Itaú teve alta de 3,1% em relação ao mesmo período de 2022, atingindo R$ 1,17 trilhão. Na comparação anual, a alta é de 3,1%, com destaque para o segmento de crédito pessoal, que cresceu 13,7% em 2023, impactando fortemente o resultado do ano passado.

A carteira de pessoas físicas cresceu 1,7% no trimestre e 4,2% em 12 meses. Já a carteira de pessoas jurídicas cresceu 1,0% no trimestre e 0,5% em 12 meses.

A margem financeira gerencial atingiu R$ 27,134 bilhões, alta de 3,3% no trimestre e de 8,6% em 12 meses. A margem com clientes, que reflete operações de crédito, subiu 2,9% e 8,5%, respectivamente a R$ 26,293 bilhões.

A margem com mercado avançou 17,5% e 12,4%, a R$ 840 milhões. Segundo o banco, a margem com clientes nas operações sensíveis a spreads cresceu 3,3%. “Esse aumento ocorreu em função do melhor mix de produtos, principalmente por maior crescimento relativo do crediário PF [pessoa física]”.

O Itaú teve receitas de R$ 40,985 bilhões no quarto trimestre, um crescimento de 8,2% em um ano, e de 3,7% em três meses. O número reúne tanto a margem financeira quanto as receitas do banco com participações e empresas em que investe.

A receita com serviços teve alta de 7,4% no mesmo período, para R$ 11,197 bilhões. O número foi puxado pelos cartões de crédito, em que houve alta de 12,3%, e pelo banco de investimento, que cresceu 46,4%.

As despesas com provisão para devedores duvidosos (PDD) encolheram 6,2% no quarto trimestre na base anual e totalizaram R$ 9,29 bilhões. Em 2023, a PDD somou R$ 33,12 bilhões, uma alta de 12,5% na base anual.

. O índice de inadimplência acima de 90 dias recuou 0,2 p.p. e fechou o ano em 2,8%. Essa melhora no indicador consolidado está relacionada com a redução de 0,5 p.p. no indicador de pessoas físicas, que atingiu 4,4%.

O banco teve evoluções positivas em cartão de crédito, crédito pessoal e veículos, que demonstram a qualidade das safras recentes e do acerto da estratégia de foco em nossos canais internos, notadamente Uniclass e Personnnalité.

Houve estabilidade no índice de inadimplência entre 15 e 90 dias, que fechou o trimestre em 2,3%, com o indicador do Brasil se mantendo estável e com evolução positiva de 0,1 p.p. no indicador da América Latina.

O funding de clientes cresceu 2,4% no trimestre. Nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 12,2%, em função dos recursos de letras que cresceram 28,4%, principalmente letras imobiliárias e dos depósitos a prazo, que cresceram 16,4%, em função da estratégia comercial do produto no varejo e maior demanda por produtos de renda fixa. A redução dos depósitos à vista ocorreu principalmente em nossas unidades no exterior, relacionada com a desvalorização do dólar e outras moedas.

Resultado de Seguros:

As operações de seguros, previdência e capitalização do Itaú Unibanco tiveram resultado de R$ 2,281 bilhões no quarto trimestre do ano passado, alta de 11,2% em um ano. No comparativo trimestral, houve crescimento de 4,1%, afirma o banco.

Segundo o Itaú, o maior resultado é fruto do crescimento dos prêmios ganhos, das receitas líquidas de capitalização e também da margem financeira gerencial. No ano de 2023, o banco teve resultado de R$ 8,572 bilhões com seguros, alta de 14,5% ante 2022.

Os prêmios ganhos em seguros somaram R$ 1,659 bilhão, alta de 8,5% em um ano, e de 2,5% em um trimestre. Em base anual, o banco afirma que o volume vendido foi maior.

Ao todo, as receitas de seguros, previdência e capitalização do banco foram de R$ 2,654 bilhões, crescimento de 7,6% em um ano, e alta de 3,3% em um trimestre.

Os sinistros retidos, por sua vez, chegaram a R$ 370 milhões. O número é 10,2% menor que o do mesmo período do ano passado.

A maior parte dos prêmios do Itaú em seguros vem de produtos de vida e acidentes pessoais, que responderam por 44,3% do total arrecadado no quarto trimestre. O seguro prestamista, porém, ganhou espaço, e chegou a 17,4% do total, contra 16,6% um ano antes.

  • Itaú Unibanco aprova pagamento de dividendos no valor de R$ 1,12 por ação

O Itaú anunciou a aprovação de pagamento de dividendos e data de pagamento de proventos para os acionistas do banco.

O pagamento de dividendos e JCP se dará em 8 de março deste ano. Para dividendos, o valor é de R$ 1,125125 por ação referente ao exercício de 2023, em complemento aos valores já declarados anteriormente relativos ao mesmo exercício social.

  • Itaú aprova programa de recompra de até 75 milhões de ações preferenciais

O Itaú aprovou programa de recompra de até 75 milhões de ações preferenciais, sem redução do valor do capital social, para manutenção em tesouraria, cancelamento ou recolocação no mercado. O programa terá um período de 18 meses.

Os resultados da Itaú Unibanco (BOV:ITUB3) (BOV:ITUB4) referentes às suas operações do quarto trimestre de 2023 foram divulgados no dia 05/02/2024. Confira o relatório de análise gerencial da operação!

Teleconferência

Após anunciar a distribuição de R$ 11 bilhões em dividendos extraordinários no próximo mês de março e fechar 2023 com payout (percentual do resultado distribuído como provento) de 60%, o Itaú (ITUB4) acredita que vai ser possível continuar remunerando o acionista com os resultados de 2024.

“No ano de 2024, a gente sentindo que gerou capital e não houve consumo, faremos as distribuições dos excessos, na medida do possível. A gente sempre vai olhar perspectiva de crescimento de carteira e oportunidade”, disse Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú, em coletiva de imprensa sobre os resultados da instituição financeira no quarto trimestre de 2023 e no ano cheio.

“É bem possível que, com esse nível de rentabilidade que a gente imagina no guidance, tenha, de novo, dividendos extraordinários no ano que vem”. No entanto, o executivo explica que a distribuição depende de uma série de fatores.

“A gente nunca olha a visão da fotografia. Levamos em consideração incertezas, eventos que podem surgir”, complementou, citando revisão de Basileias que podem ter impactos positivos ou negativos.

“Havendo uma reforma tributária, qualquer mudança para baixo na alíquota corporativa do imposto, teremos que fazer uma valorização dos nossos créditos tributários à nova alíquota”, explica o CEO. “Tem que fazer um impairment e tem um impacto no capital”.

  • Crescimento de carteira

Nas projeções para 2024, divulgadas junto com os resultados, o banco prevê um crescimento de carteira entre 6,5% e 9,5%.

“Se olhar no ponto médio do nosso guidance , estamos falando de um crescimento de 8%, que a gente acredita ser capaz de atingir. […] A nossa visão é de que há espaço para continuar crescendo a carteira”, disse. O executivo afirma que o banco poderá crescer com mais ênfase em pessoa física, caso perceba menor comprometimento de renda do cliente, recuperação do emprego e da atividade econômica.

Em um cenário de juros em trajetória de queda dos juros, o que via de regra reduz a rentabilidade das carteiras, Maluhy diz que o “apetite de risco do banco é vivo”. O Itaú prevê crescimento acima de dois dígitos no segmento que tem principalidade e maior engajamento – em outros segmentos, poderá crescer menos.

“O banco vai tomar o risco adequado, sempre com uma visão de longo prazo. Pode-se até gerar resultado no curto prazo, mas isso não é relevante. O nosso custo de crédito nominal está caindo em relação a 2023, o que mostra que vamos crescer carteira, a margem e o custo do crédito vai cair. Então a margem financeira líquida segue em expansão e isso é super positivo”.

A questão da taxa de juros, observa Maluhy, tem dois aspectos: por um lado, permite que as empresas que tinham restringido investimentos, retomem o pipeline de projetos, e por outro, promove uma reabertura do mercado de capitais.

“Uma parte importante das companhias tende a acessar o mercado de capitais. Em havendo momentos mais difíceis, o balanço do banco será utilizado para apoiar nossos clientes nesses projetos, os que não conseguem acessar o mercado”.

  • Trajetória da inadimplência

De acordo com Maluhy, o Itaú espera por leve redução da inadimplência em 2024, mas ainda bem próximo dos patamares atuais. “A gente espera uma leve redução ao longo do ano, talvez uns 20 pontos-base ao longo do ciclo”. O executivo observa que o crescimento de carteira do banco, denominador do cálculo do índice de inadimplência, é inferior ao do período pré-pandemia.

“A gente vem fazendo uma gestão ativa e disciplinada da gestão de risco”, afirmou. “A gente vê um ciclo de normalização mais claro no crédito da pessoa física. Mostra que isso é uma tendência, esse patamar de risco que estamos hoje.”

Maluhy também destacou a qualidade das novas safras de crédito e a redução na carteira de renegociação. “Fizemos a renegociações necessárias e adequadas. Não usamos o instrumento para gerir o indicador”.

VISÃO DO MERCADO

Bradesco BBI

Olhando os indicadores, o Bradesco BBI vê mais um trimestre muito sólido no 4T23, em que destaca a melhoria significativa na qualidade dos ativos, especialmente para empréstimos a pessoas físicas, apesar do ligeiro volume de vendas da carteira, que teve um impacto não material nos principais indicadores de inadimplência. Além disso, embora observe crescimento mais lento dos empréstimos, destaca um melhor mix que tem contribuído para maiores spreads médios.

Genial Investimentos

Para a Genial Investimentos, o resultado foi beneficiado por um bom desempenho da receita líquida de juros (NII) e receita de tarifas, acrescido de uma redução no custo de crédito. Ademais, há uma melhor tendência nos indicadores de inadimplência, apresentando uma melhora trimestral e anual, impulsionado pelo segmento de pessoa física, enquanto o tímido crescimento da carteira de crédito foi o ponto negativo.

Nas estimativas da Genial Investimentos, o guidance disponibilizado leva a uma expansão de 12,8% na base anual no lucro (considerando o meio das projeções), lucro de R$ 40,2 bilhões e um ROE de 21,3% para 2024. Ano passado, o lucro acumulado do Itaú foi de R$ 35,6 bilhões.

Destaque ainda para o tão esperado dividendo extraordinário divulgado em R$ 11 bilhões (finalmente um dividendo extra, conforme destaca a XP), a R$ 1,125 por ação referente ao exercício de 2023, o que equivale a um dividend yield (dividendo em relação ao preço da ação) de 3,4%, elevando o payout (dividendo em relação ao lucro) do ano para aproximadamente 60%. Em termos de dividend yield, os R$ 21,5 bilhões totais do ano representam 6,6%.

A Genial ressalta que o payout de 60% é um aumento significativo em comparação com os 30% dos últimos anos e tem projeção de um pagamento similar para 2024. “O banco celebra 100 anos em setembro de 2024, o que torna o ano ainda mais propício para uma entrega significativa de resultados”, avaliam os analistas da casa.

A Genial, ao ver mais um trimestre consistente e um guidance construtivo, reitera recomendação de compra com preço-alvo de R$ 40,60 para o final de 2024 (upside de 22%). “Na nossa avaliação, as ações do Itaú ainda negociam com valuation atrativo, com um P/L [múltiplo de preço sobre o lucro] de 8,2 vezes para 2024 e um P/VP [preço sobre valor patrimonial] de 1,7 vez em 2024.

Goldman Sachs

Para o Goldman Sachs, a expansão da margem financeira líquida e a melhor qualidade dos ativos (principalmente do varejo) foram os principais pontos positivos, enquanto o aumento das despesas operacionais foi o principal fator negativo.

Goldman Sachs tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 39, ou upside de 17%

XP

os números gerais seguiram uma tendência positiva, e o guidance para 2023 foi parcialmente cumprido, com exceção do crescimento da carteira de crédito. Ela cresceu tímidos 3,1% ao ano, portanto abaixo do ponto mínimo da projeção (5,7%-8,7%), ressalta a XP. Cabe destacar que, desde agosto, o banco opera com a descontinuidade da operação na Argentina. Como resultado, a carteira da LatAm caiu 8,0% ano a ano e 1,8% sequencialmente. Por outro lado, o banco teve crescimento em todos os segmentos no Brasil: Pessoas Físicas (+4,1% na base anual), PMEs (+3,5%), e Grandes Empresas (+8,7%).

A qualidade dos ativos manteve-se forte, com o índice de inadimplência (NPL) acima de noventa dias diminuindo para 2,8% (-20 pontos-base frente o 3T23), atingindo o nível mais baixo dos últimos cinco trimestres. A receita líquida de juros (NII, na sigla em inglês) acelerou em comparação com o trimestre anterior, atingindo R$ 27,1 bilhões no 4T23 (aumento de 9% ano a ano, mas 1% abaixo do esperado pela casa).

Olhando para frente, o banco divulgou seu guidance anual, que não trouxe surpresas significativas, mas pareceu um pouco cauteloso em relação ao crescimento do portfólio no próximo ciclo, avalia a XP.

O maior banco do país incluiu previsão de crescimento de 6,5% a 9,5% da carteira de crédito total para 2024, enquanto estima que a margem financeira com clientes crescerá entre 4,5% e 7,5% e margem financeira com mercado, entre R$ 3 bilhões e R$ 5 bilhões, após terminar o ano passado com expansão de 12,5% na margem financeira com clientes e com R$ 3,3 bilhões em margem financeira com o mercado. As previsões ainda apontam aumento de 5% a 8% nas receita de prestações de serviços e resultados de seguros neste ano, quando o custo do crédito deve ficar entre R$ 33,5 bilhões e R$ 36,5 bilhões.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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